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Edição de 18 a 24 de janeiro de 2024
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Câmara Pereira não queria ir em lugar não elegível, sonhava ser deputado como o irmão Nuno. Acabou por ceder a Paulo Estêvão. Na direção, há quem tema que a exposição do líder prejudique o PPM: “É um ativo tóxico.”
Líder do PPM, em coligação com o PSD e o CDS, foi um dos herdeiros do vasto património imobiliário dos condes de Tarouca e casou-se com outra herdeira de famílias abastadas. As partilhas ao longo das décadas e das gerações familiares foram reduzindo as posses. Hoje vive da agricultura e das senhas de presença na AML.
Ao longo dos anos, o líder do PPM tem várias pérolas marialvas e misóginas que fazem com que PSD e CDS não queiram que fale na campanha.
Pedro Nuno Santos, tal como a coordenadora da sua moção política (Alexandra Leitão) optaram por colocar os filhos no ensino particular. O filho do secretário-geral do PS está no Colégio Moderno, do clã Soares, onde estudaram os filhos de António Costa.
O galardoado autor termina uma fixação de 10 anos por ilhas com o novo romance "Deus na Escuridão". À SÁBADO, fala do País, da fraca educação para a cultura em Portugal e da relação com o Brasil.
Hoje somos o país da Europa com mais emigração e a responsabilidade é do Chega? Somos o país em que cai de podre um governo e a culpa é do Chega? Temos bancarrotas periódicas, a escola sem professores e o flagelo da corrupção e o problema é o Chega?
O nacionalismo serve para fechar as fronteiras aos não portugueses, brancos, a defesa da “família tradicional” para atacar as mulheres e a comunidade LGBTQ+. Da causa e da guerra cultural, patrocinando anátemas e políticas, passam para o corpo, com a castração química como forma de combater a pedofilia, e a prisão perpétua e a pena de morte para sancionar o crime. Todas estas propostas foram ou são património do Chega, mesmo que algumas sejam convenientemente esquecidas em períodos eleitorais.
A Portugal falta tudo o que há muito sabíamos. O Mecanismo Nacional Anticorrupção é pouco mais do que uma treta; a Entidade para a Transparência está criada no papel mas paralisada; a Estratégia Nacional Anticorrupção não tem um plano de ação nem de avaliação
A forma como se tratam os indecisos, num eleitorado mais fragmentado, é “o” problema de quem faz e noticia sondagens - e, aqui, algo está a mudar a caminho das eleições de março. Mas há outros problemas, como o custo: um partido paga até quatro vezes mais por uma sondagem (interna) do que os media.
Não recusa o governo e até tem ideias de pastas. Com o PCP na geringonça, só com “linhas vermelhas” marcadas no acordo (e pede clareza a Pedro Nuno).
José Pacheco admite reeditar acordo com PSD nas eleições, algo que Ventura não quer. Antes de ser deputado regional, foi do CDS, vendeu carros em segunda mão, cantou bastante (e muito mais).
O trunfo do Eliseu contra a extrema direita tem 34 anos, ascendência judaica, uma educação de elite, pouca experiência e seis meses para provar o que vale.
Não tem gabinete, trabalha muitas vezes de calças de ganga e já levou o cão para o escritório – onde gosta de almoçar na cantina.
Médicos e psicólogos estão preocupados com a rapidez dos processos e pedem cautela. Há ativistas que se queixam de pressão e casos de quem diz que cometeu um erro.
O artesão turco Volkan Yilmaz quer mostrar qual é o valor real das carteiras de marcas de luxo como Chanel, Louis Vuitton e Dior. Será marketing ou a qualidade dos materiais?
O ex-diplomata publica as suas memórias com Juan Carlos, que descreve como afável, bon vivant e mulherengo. Lamenta que os escândalos o tenham conduzido ao exílio.
Brilhante vencedor da liga italiana em 2023, o Nápoles acumula desaires e polémicas e está já a 20 pontos do líder, o Inter de Milão. Uma performance semelhante à de outros triunfadores pouco habituados ao êxito, como Leicester ou Lille.
Aproveite o primeiro mês do ano para dar asas à imaginação e criar novos hábitos. Da cerâmica à escrita e à culinária, não faltam opções pelo País fora. No fim, o difícil vai ser escolher.
Com um ombro na Lapa e um cotovelo na Pampulha, em Lisboa, esconde-se um restaurante que já foi uma drogaria e que, como o nome denuncia, quis voltar às origens.
A centenária vinha da Quinta Dona Matilde é a primeira vinha velha portuguesa tornada vinho tranquilo sem madeira – escorreito, equilibrado e repleto de fruta.
