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Eleições: por que falham (mais) as sondagens políticas?

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 18 de janeiro de 2024 às 08:00

A forma como se tratam os indecisos, num eleitorado mais fragmentado, é “o” problema de quem faz e noticia sondagens - e, aqui, algo está a mudar a caminho das eleições de março. Mas há outros problemas, como o custo: um partido paga até quatro vezes mais por uma sondagem (interna) do que os media.

A duas semanas das legislativas, em janeiro de 2022, a expectativa no espaço mediático era de uma eleição renhida que, no limite, poderia até dar a vitória ao PSD de Rui Rio – os media, interpretando a informação que encomendaram aos principais centros de sondagens, davam conta de um “empate técnico”. Dentro da campanha do PS liderado por António Costa, contudo, outras sondagens internas foram apontando um resultado diferente nas semanas anteriores à votação: o PS ia ganhar com algum conforto e, num limite que ninguém esperava ver concretizado, ganharia a maioria absoluta. A 30 de janeiro a surpresa foi muito maior no País do que em quem dirigia a campanha do PS.

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