Sábado – Pense por si

José Pacheco Pereira
José Pacheco Pereira Professor
18 de janeiro de 2024 às 20:00

O Chega chega para ficar

O nacionalismo serve para fechar as fronteiras aos não portugueses, brancos, a defesa da “família tradicional” para atacar as mulheres e a comunidade LGBTQ+. Da causa e da guerra cultural, patrocinando anátemas e políticas, passam para o corpo, com a castração química como forma de combater a pedofilia, e a prisão perpétua e a pena de morte para sancionar o crime. Todas estas propostas foram ou são património do Chega, mesmo que algumas sejam convenientemente esquecidas em períodos eleitorais.

1. O Chega não é um epifenómeno na política portuguesa, veio para ficar. O que significa que o conjunto dos maiores partidos sofre alterações qualitativas.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.