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"A Zona de Interesse": no cinema, a pacatez à porta de Auschwitz

No filme premiado em Cannes, escolhido como candidato britânico aos Óscares e que chega às salas esta 5.ª, Jonathan Glazer filma a banalidade do mal. Como pôde a normalidade conviver com a morte?

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Edição de 16 a 22 de setembro
Nuno Miguel Guedes 17 de janeiro de 2024 às 20:00

Não é fácil, quando se fala dos horrores do Holocausto, evitar a famosa expressão cunhada por Hannah Arendt aquando da sua cobertura jornalística do julgamento de Adolf Eichmann, um dos principais estrategas da Solução Final (Endlösung): “A banalidade do mal.” E este poderia também ser um caminho para refletir sobre novo o filme de Jonathan Glazer, A Zona de Interesse (2023), que chega esta 5.ª feira às salas de cinema portuguesas. Mas no fim temos a impressão de que na história aqui filmada não existe mal, apenas banalidade – e é essa a sua terrível e assustadora beleza.

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