
Sou jornalista desde 1981 e assumi o cargo de director da revista Sábado em abril de 2017. Até aqui, exerci cargos de direcção no Correio da Manhã, Diário de Notícias e Público. Trabalhei ainda no Expresso e nas agências noticiosas Anop e Lusa, mas antes de tudo isso comecei a carreira no jornal regional "O Setubalense", passei pela Rádio Universidade de Coimbra. Também andei pelas televisões a comentar temas de política e justiça. Escrevi um livro de investigação jornalística intitulado "A Invasão Spinolista", que foi distinguido em 1996 com o prémio de reportagem Ler/Círculo de Leitores. Depois também escrevi o "Portugal, que Futuro", com Henrique Medina Carreira, em 2009, e dez anos depois, em 2019, publiquei o livro ‘Corrupção – Breve História de um Crime que Nunca Existiu’.
Uma das investigações jornalísticas que fiz nos anos 90, levando à demissão de um vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, originou um célebre acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos – ‘Campos Dâmaso contra Portugal’ – que fixou jurisprudência em matéria de prevalência do interesse público sobre o segredo de justiça e a reputação de terceiros.