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Gonçalo da Câmara Pereira. Um líder “ressabiado” que mudou de ideias

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 18 de janeiro de 2024 às 07:00

Câmara Pereira não queria ir em lugar não elegível, sonhava ser deputado como o irmão Nuno. Acabou por ceder a Paulo Estêvão. Na direção, há quem tema que a exposição do líder prejudique o PPM: “É um ativo tóxico.”

Foi Gonçalo da Câmara Pereira que o admitiu a um colega do partido: tem, queixou-se, “ordens expressas” do PSD para não falar na campanha pelo PPM. Antes ainda desta confirmação, já um contacto da SÁBADO o permitira perceber: ao pedido de entrevista, Gonçalo da Câmara Pereira explicou que gostaria muito, mas estando numa coligação, teria de consultar os outros partidos. Depois, remeteu para Paulo Estêvão, presidente do PPM Açores, e enviou o respetivo contacto. No dia seguinte, num contacto para um perfil mais pessoal, invocou estar em reunião e não voltou a atender o telefone. Fechou-se o ciclo: Gonçalo da Câmara Pereira, líder do PPM, tornou-se o homem que é preciso manter calado na coligação que começou por maldizer.

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