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A carreira, o golpe e o partido

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 18 de janeiro de 2024 às 07:00

O candidato a Presidente e a golpista travado pelo irmão; o deputado municipal que não fala e mandou um repórter para o “caralho”; e um partido gerido muito em família.

Em 2005, Gonçalo da Câmara Pereira anunciou que podia ser candidato à Presidência da República. Recolheu assinaturas, mas foi travado pelo irmão, Nuno da Câmara Pereira, presidente do PPM. O próprio Gonçalo lamentou-se, no programa Você na TV de Manuel Luís Goucha, na TVI: “O Nuno não me deixou.” Questionado sobre se uma vez eleito faria um golpe de Estado, garantia: “Oh, pois não, claro! Era que nem canjinhas. Se eu fosse nomeado [sic] Presidente da República no outro dia era uma revolução. O PR não é o chefe do Estado Maior do Exército? Então eu mandava, dava ordens.”

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