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Edição de 20 a 26 de março de 2025
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Lutou contra a mãe, proclamou-se Rei e venceu batalhas impossíveis. Era alto e “desejável ao olhar”, mas só casou aos 37 anos. Fez alianças com cruzados, muçulmanos e com Castela. Sabia que precisava dos mouros para povoar e trabalhar em Portugal. Preparou a sucessão e quis ter sempre a filha Teresa por perto.
Foi criado por uma família nobre e uma lenda diz que foi trocado em bebé. Teria pouca relação com os pais, mas não esquecia que era neto do imperador da Hispânia.
Não queria a violência dos cruzados, mas sabia que precisava deles para vencer. O rei sabia fazer alianças – até com os mouros – para garantir que o seu reino crescia.
Quanto mais vazio é o presente, mais convocamos o passado para compor o nosso imaginário coletivo
Era violento e lutou contra a mãe, mas também fez alianças com cruzados e mouros, pois sabia que precisava deles para povoar o território. Mais de 900 anos depois, partimos à descoberta do primeiro Rei português. E ainda: o boicote às marcas americanas; e a paz podre no PSD.
Os partidos de poder converteram-se em máquinas de interesses, de distribuição de empreguismo político e verdadeira patrimonialização do Estado.
Mesmo depois de, em julho do ano passado, o Tribunal Constitucional ter fechado a porta dos recursos da contra uma multa de 40 milhões de euros, a empresa continuou a litigar. Este mês perdeu o último recurso em que pediu a prescrição, mas será o fim da linha?
Advogado, dirigente académico, vereador, deputado, militante do PSD, secretário de Estado e ministro, morreu a 13 de março, vítima de ataque cardíaco, em Braga, a sua cidade natal.
Uma questão pessoal fez cair o Executivo e o PSD ficou em silêncio. Não, o partido não pensa em uníssono, mas está incapaz de gerar uma alternativa. Há cargos públicos para proteger e Montenegro tem os sociais-democratas no bolso. Vive-se um clima de paz podre, mas muitos criticam-no em voz baixa: “Às tantas estamos todos a defender o indefensável".
Não cedeu a negociar condições da CPI, apesar da tentação de outros – e aposta tudo em vencer eleições e formar um Governo a prazo, a terminar em 2027.
Autoridades belgas suspeitam que Nuno Wahnon Martins usava uma empresa portuguesa sua para pagar a eurodeputados. Em Portugal, é sócio-gerente de consultora portuguesa que explodiu faturação em 2023.
Ahmed al-Sharaa tem uma Constituição à medida da ambição que o levou da guerra jihadista à pose de estadista conciliador. Os 1.500 alauitas mortos em cinco dias mostram que o puzzle ainda é explosivo.
Escolhem amêndoas europeias, refrigerantes biológicos feitos em Portugal e comida de gato polaca. A resposta às políticas e às tarifas de Trump está a mudar o consumo.
Vendem-se em supermercados, parafarmácias e até cabeleireiros. Na Internet, o cardápio de indutores de sono à base de melatonina é mais vasto: há quem encomende dosagens altíssimas (9 mg) dos Estados Unidos, sem receita médica. Consumidores justificam a escolha, enquanto médicos e especialistas advertem para os efeitos nocivos.
Há 18 anos que não fazia teatro e tinha saudades. Está em cena com Os Bloqueados. A atriz tem medo que a Assembleia da República se torne “um circo” e aplaude o boicote a Elon Musk.
A argentina Laura Visco criou uma plataforma que pretende normalizar as conversas sobre finanças entre mulheres. Ela diz que “se falássemos tanto de dinheiro como de amor seríamos milionárias”.
Não, longe disso. Já houve 20 épocas em que tinha piores resultados à 26ª jornada. E dificilmente baterá os recordes negativos de 1969/70, quando terminou em 9º lugar. Mas há o risco de ficar fora do pódio, algo que não acontece há 50 anos.
Em 60 anos, os dinamarqueses só causaram dois meios dissabores – as derrotas de 2008 e de 2011 obrigaram à disputa de play-offs, mas Portugal apurou-se. E como será agora, na Liga das Nações, com o primeiro jogo já esta quinta-feira, dia 20?
O teatro vive a mais próspera fase das últimas décadas, com produção fértil, aclamação e salas esgotadas por todo o País. Coelho Branco, Coelho Vermelho, em cena até junho mas já quase completamente esgotado, é prova disso.
A 27 de março ou antes, comemore esta arte a partir da plateia, no Porto, em Lisboa ou em Vila Real
São cada vez mais as peças a ficar sem bilhetes semanas ou meses antes da estreia. Antecipe-se à surpresa desagradável
