Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro

Investigador, autor, conferencista e analista, Nuno Rogeiro vem do Direito para a Ciência Política, e desta para a Geopolítica e História das Ideias. Dedica-se há 40 anos ao estudo do conflito, das condições da paz e dos cenários da guerra. Publicou cerca de 25 títulos sobre estes temas, tendo ainda enveredado por uma aventura na ficção, e outra na biografia. Foi co-fundador, em 1980, da Revista de Nova Cultura «Futuro Presente». Trabalha na Comunicação Social escrita e eletrónica desde a juventude. Manteve na SIC, até hoje, uma série de programas, incluindo «Fogo Cruzado», «Sociedade das Nações», «Leste Oeste» e «Guerra Fria», com José Milhazes. Internacionalmente, está ligado ao Wilton Park e ao Salzburg Global Seminar. Integrou o Grupo de representantes dos MNE europeus para o estudo do terrorismo, a seguir ao 11 de Setembro. É comendador da Ordem do Infante.

O quase amigo

Ao contrário de uma análise primitiva, o G7 não declarou guerra à China. Antes pelo contrário. Mas é preciso ler o comunicado final para perceber a complexidade da relação.

Aeroportos, aeropertos

O aumento brutal do turismo português, nosso mealheiro para as horas más, está diretamente por trás do frenesim sobre o novo aeroporto de Lisboa.

Informações em segurança

Onde se aborda a proteção do Estado em matéria de segurança, e onde se discute a fronteira entre informações e polícias. A propósito e despropósito de um computador, e de inteligências que tantas vezes parecem artificiais.

Outra vez na encruzilhada

Todos sentem que entramos, mais uma vez, naquela época histórica onde o sistema de governo se vê numa encruzilhada. Esta implica opções, escolhas, falsas soluções, tentações, caminhos errados ou alamedas triunfantes.

Partidocracia “à la carte”

Nas atuais contabilidades sobre possíveis arranjos governamentais, há a tendência para integrar os hoje micropartidos, como o PCP e o Bloco de Esquerda, mas desqualificar o Chega, que é a terceira maior força parlamentar

Inteligência e artifício

Quando lançámos o projecto Futuro Presente – Revista de Nova Cultura, em 1980, éramos um grupo fascinado pela “ficção especulativa”. E todos os autores dessa área, que conhecíamos de cor e salteado, tinham pelo menos um livro sobre “inteligência artificial”.

E depois do “passo em frente”?

Estamos outra vez numa daquelas épocas preparatórias, tempo de véspera ou de sementeiras, em que uns aconselham ao PR que dê “um passo em frente” na relação com o Governo, e outros lhe pedem que não dê um passo em falso.

O cordeiro pascal

É a segunda Páscoa que a Europa vive em estado de guerra. O sangue derramado obriga a uma reflexão profunda, para crentes ou descrentes de todas as origens. Pode não servir para nada, mas cumpre uma obrigação natural. Este é um relato heterodoxo e pessoal. Mas espero que transmissível.

A escalada e a chantagem

Há uma escalada militar e chantagem em curso, sobre a sociedade internacional, perpetrada pelos que se dizem, precisamente, opositores a essas práticas.

A Vega que não se verga

Numa altura em que é inconveniente falar de atos heroicos conscientes (que nada têm a ver com a loucura, ou com o exibicionismo), volto ao segundo tenente Jorge de Oliveira e Carmo e à sua querida lancha Vega.

O regresso do “inimigo ideal”

Infelizmente, cresce em Moscovo uma espécie de “tendência Al-Qaeda” sobre a guerra. Considera que esta só acaba com a destruição total do inimigo e com o triunfo do “Bem”. E o inimigo é todo o “Ocidente coletivo” e o Bem é toda à Pátria Russa. Não há espaço para qualquer compromisso. Mesmo como bluff é terrível.

Três passos

Todo o político arrasta consigo uma circunstância. Se Passos Coelho voltar a ser ator político, importa saber qual dos seus passados traz consigo. Não como história sem remédio, mas como projeto nacional.

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