Sábado – Pense por si

Os dramas de quem mudou de sexo e se arrependeu

Marisa Antunes 20 de janeiro de 2024 às 18:00

Médicos e psicólogos estão preocupados com a rapidez dos processos e pedem cautela. Há ativistas que se queixam de pressão e casos de quem diz que cometeu um erro.

Com 22 anos, T. chegou à conclusão de que cometeu um erro terrível – mudou de sexo. Não fez “a” cirurgia em Portugal, apesar de ter começado o processo cá. Escolheu a Turquia, país que tem apostado nesta indústria, porque as cirurgias de redesignação de sexo – assim se chamam – são mais baratas. Hoje falar com T. é missão impossível, a entrevista é feita com a mãe, que deixou de trabalhar para cuidar do filho. O jovem está de rastos. Há meses encharcado em antidepressivos que não parecem estar a surtir grande efeito, não sai de casa, por vezes nem do quarto. A decisão drástica da mãe tem uma razão: o receio de que o jovem atente contra a própria vida depois da intervenção radical que sofreu e que ainda não conseguiu assimilar.

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