O nome Afonso não foi escolhido ao acaso. Quando nasce o primeiro e único filho de D. Teresa e do conde D. Henrique, que governavam o condado portucalense, era preciso fazer uma afirmação. A melhor forma era escolher o nome do avô materno, um dos homens mais poderosos da Península Ibérica, Afonso VI de Leão e Castela, imperador da Hispânia. Mesmo sendo sua filha bastarda, D. Teresa era uma mulher poderosa. No ano de nascimento do futuro Rei de Portugal – 1109 – o ambiente político era conturbado. Além das guerras contra os muçulmanos, a morte do Rei de Leão e Castela, um mês antes de Afonso Henriques nascer, pôs D. Urraca, a tia materna, no trono, o que não agradou nada a D. Teresa, descrita como “ambiciosa, fortemente convencida do seu direito a herdar um dos estados governados pelo pai, ou seja, pelo menos, a Galiza”, escreveu José Mattoso na biografia D. Afonso Henriques.

Nasceu em Viseu e derrotou a mãe

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