NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Da cultura à política, recordamos as figuras públicas portuguesas que marcaram o País e morreram no ano que agora termina.
Alguns mais, outros menos consensuais, a verdade é que todos os nomes desta lista deixaram a sua marca no País, deixando para trás as suas histórias, o seu trabalho e talento que partilharam com Portugal e, por vezes, com o mundo. A SÁBADO recorda mais de três dezenas de figuras públicas nacionais que morreram em 2025.
Radialista, durante vários anos apresentou o programa "Discoteca" na Rádio Comercial, que lançou em 1981. Um espaço alternativo dedicado à música, com foco na música de dança de raiz negra, entre soul, R&B ou funk, ajudando a popularizar em Portugal nomes como Whitney Houston, Ashford & Simpson, Janet Jackson ou Gary Byrd and the GB Experience.
Poetisa nascida Maria José da Silva Viana Fidalgo Figueiredo, cuja obra foi marcada por títulos como O Poeta de Pondichéry, Manhã; Bandolim; Estar em Casa (a partir da qual Ricardo Neves-Neves encenou um espetáculo em 2025), Dias e Dias; e Choupos. Em 2024, reuniu a sua obra em Dobra (2024), que também incluiu poemas inéditos.
Pseudónimo de Bebiana Guerreiro Rocha Cardinalli, cantora e atriz que se estreou no palco do Teatro Maria Vitória, nas revistas Ó Zé Aperta o Laço e Festa é Festa. Um ano depois, participou no filme, Lisbon (1956) de Ray Milland, onde interpretou o tema "Lisboa Antiga". Foi Anita Guerreiro a primeira intérprete do êxito "Cheira bem, cheira a Lisboa”, mais tarde cantado por Amália Rodrigues. Vencedora, em 1970, do Prémio Estevão Amarante para Melhor Artista de Revista, mais tarde participou em várias telenovelas e foi uma das mais famosas madrinhas de Marchas de Lisboa.
Historiador, professor, escritor, investigador e combatente antifascista. Em 1999, foi agraciado com a Ordem de Sant'Iago da Espada e, em 2018, condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. A sua bibliografia inclui poesia, ficção, ensaio e teatro, numa bibliografia composta por dezenas de obras, entre as quais As Raízes da Expansão Portuguesa; A Revolução de 1383;Portugal na Espanha Árabe;A Inquisição de Évora; e sete volumes da História de Portugal.
Empresário que liderou a Mota-Engil,a maior construtora portuguesa , entre 1995 e 2023, tendo este ano renunciado à administração do grupo fundado pelo seu pai em 1946.
Ator e encenador, foi um dos fundadores do Teatro Universitário de Minho, mas a sua estreia profissional aconteceu no Teatro da Comuna, participando, ao longo da década de 90, em espetáculos como Um Elétrico Chamado Desejo e Má Sorte Ter Sido Puta. Na televisão, alcançou a popularidade com a participação no programa popular Os Malucos do Riso, durante oito anos. Também na SIC, entrou nas séries Camilo e Filho, Médico de Família e Jornalistas. Seguiram-se as telenovelas na TVI, na primeira década do século (como Jardins Proibidos ou Morangos Com Açúcar), numa carreira que também passou pela grelha da RTP, por exemplo em Bem-vindos a Beirais.
Pedagogo, escritor, deputado pelo PSD, ministro da Justiça e juiz do Supremo Tribunal, foi ainda fundador da Associação de Apoio à Vítima e da Crescer Ser, batalhando pelos direitos das crianças ao lado da Fundação do Gil ou da Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família. Fez parte do Instituto de Apoio à Criança e integrou a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa, tendo visto o seu trabalho ser reconhecido pelo presidente da República, Jorge Sampaio, em 2005, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
General português, é lembrado por ter sido um dos militares envolvidos na revolução de 25 de Abril de 1974, como especialista em comunicações, e antigo chefe do Estado-Maior do Exército. Foi também secretário de Estado no I Governo Provisório, chefe do Estado-Maior do Exército e presidente da ex-Junta Autónoma de Estradas (JAE).
Coronel e um dos Capitães de Abril de 1974, cumpriu missões em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Era também escritor, adotando o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz, tendo publicado vários livros com o tema da Guerra Colonial. É o caso de Nó Cego; A Última Viúva de África; ou Os Lobos não Usam Coleira, este último adaptado ao cinema por António-Pedro Vasconcelos, com o nome Os Imortais (2003).
Membro de várias delegações portuguesas junto das Nações Unidas e consultora do Comité Português para a UNICEF, entre 2008 e até 2014 assumiu funções de primeira relatora especial das Nações Unidas para a defesa do direito à água potável e ao saneamento enquanto direitos humanos. Desde então trabalhava como presidente-executiva da parceria global Sanitation and Water for All (Saneamento e Água para Todos).
Escritora, bióloga e professora universitária, tornou-se um verdadeiro fenómeno nos anos 80. Década marcada pela publicação do seu romance Adeus, Princesa, quando tinha apenas 25 anos, uma obra aclamada pela crítica e adaptada ao cinema em 1991, por Jorge Paixão da Costa. Em 1992, doutorou-se com louvor unânime no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto.
Formada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa, foi professora antes de ser jornalista, profissão que abraçou aos 29 anos, na primeira geração da revista Sábado, em 1988. Passou pelo jornal Independente, onde chegou a ser diretora, pelo Diário Económico, escreveu no jornal I, no Jornal de Negócios, no Público e no Correio da Manhã. Na TVI foi Editora de Política, jornalista e comentadora. Na TVI24 moderou o programa "A Prova dos 9". Saiu da estação de Queluz em 2020, regressando depois em 2021.
Pintor e também professor catedrático da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), onde lecionou entre 1976 e 2008, ano em que se aposentou. Teve um papel de relevo na construção do Museu da Faculdade, nomeadamente no núcleo de Desenho Antigo, contribuindo também para o enriquecimento da coleção. Como artista plástico, a sua obra integra as coleções do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e do Museu do Chiado, numa carreira enriquecida por vários prémios, entre os quais o Prémio Fundação EDP de Artes Plásticas (2007), o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2019), o Prémio AICA (2020) ou a Medalha de Mérito Cultural (2020).
Foi primeiro-ministro entre 1981 e 1983 e fundou o PPD (atual PSD), juntamente com Francisco Sá Carneiro e Joaquim Magalhães Mota, a 6 de maio de 1974. Antes de ter fundado o Expresso, em 1973, passou pelo Diário Popular, jornal fundado pelo seu tio, também Francisco Pinto Balsemão. Com a liberalização da televisão, que permitiu a abertura à iniciativa privada, Balsemão funda o primeiro canal privado em Portugal: a SIC, cuja primeira emissão foi para o ano em 1992.
Com 49 internacionalizações e dois títulos na Ligas das Nações pela Seleção Nacional, Diogo Jota foi um dos mais talentosos avançados portugueses. Desde a época 2020/2021 jogava no britânico Liverpool, tendo anteriormente vestido as camisolas do Wolverhampton (2017-2020); Futebol Clube do Porto (2016-2018); Paços de Ferreira (2013-2016); e Gondomar (2005-2013), onde se iniciou.
Foi um dos primeiros fotojornalistas a chegar aos cenários do 25 de Abril, fixando as imagens do encontro dos militares no Terreiro do Paço, o assalto à sede da PIDE, a polícia política da ditadura, e o momento em que o capitão Salgueiro Maia percebeu que a queda da ditadura era inevitável e a revolução triunfara. Deixa um vasto arquivo de uma obra de décadas que ilustra realidades políticas, sociais e culturais do país, modos de vida e personalidades diversas, num registo histórico desde a década de 1950 até à atualidade.
Foi o mais internacional dos diretores portugueses de fotografia, tendo sido nomeado duas vezes para os Óscares, pelos filmes As Asas do Amor, de Iain Softley, e Rapariga com Brinco de Pérola, de Peter Webber, que lhe garantiu o prémio BAFTA da Academia Britânica de Cinema. Uma carreira internacional iniciada em França nos anos 60, para onde fugiu da ditadura, mais tarde também marcada por filmes como Harry Potter e os Talismãs da Morte, Partes 1 e 2. Em Portugal, assinou a fotografia de obras como Sem Sombra de Pecado e A Mulher do Próximo, de José Fonseca e Costa, O Processo do Rei, de João Mário Grilo, Amor e Dedinhos de Pé, de Luís Filipe Rocha, e O Delfim, de Fernando Lopes.
Começou o seu percurso enquanto atriz em 1954, com 18 anos, quando fez parte da criação do Grupo de Teatro da Casa da Comédia. Formada na Bristol Old Vic Theatre School, passou pela Companhia Portuguesa de Comediantes com Raul Solnado e chegou ao Teatro Nacional D. Maria II em 1968. Na televisão, foi um dos nomes do elenco da primeira telenovela portuguesa, Vila Faia (1982) e no cinema entrou em vários filmes de Manoel de Oliveira, de Benilde e a Virgem Mãe (1975) a Singularidades e Uma Rapariga Loura (2009). Além de atriz, foi professora da Escola de Teatro do Conservatório Nacional, assessora da Secretaria de Estado da Cultura, membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e assessora do Instituto de Artes Cénicas. A sua última atuação ocorreu em 2017 na peça Odeio-te, Meu Amor, no Teatro Nacional D. Maria II.
Amado por uns, odiado por outros, marcou várias gerações do futebol português, desde que se tornou presidente do FC Porto em 1982. Ao longo dos seus muitos mandados, colocou o clube nortenho, e também o país, no mapa do futebol internacional, vencendo duas Ligas dos Campeões e uma Taça Intercontinental. Em vida, tornou-se não só o presidente de mais títulado do mundo à frente de um clube, como o dirigente que ocupou mais tempo no cargo: 42 anos.
Com uma carreira iniciada nos anos 60, Luís Alberto passou por várias companhias de teatro, do Teatro Estúdio de Lisboa a Os Bonecreios. Na televisão, destacou-se em Sim, Sr.Ministro (1996), As Aventuras do Camilo (1997) ou Jardins Proibidos (2000 a 2014).
Músico e produtor, Chegou pela primeira vez aos grandes palcos com a banda Demónios Negros, nos anos 60, antes de se mudar para Inglaterra onde se afirmou como percussionista de estúdio. Trabalhou com Rui Veloso, Tina Turner, Cher, James Brown, Paul McCarteney, Mariah Carey, Celine Dion, Elton John, Julio Iglesias, Rolling Stones, Tears For Fears ou Frankie Goes to Hollywood e no cinema, produziu as bandas sonoras de filmes como Gladiador, O Colecionador de Ossos ou El Dorado.
Foi um dos membros fundadores do grupo Comuna, tendo trabalhado com companhias como o Teatro da Graça ou Cornucópia. No cinema, participou em filmes como Dina e Django (1981), Até Amanhã, Camaradas (2014) e, mais recentemente, O Vento Assobiando nas Gruas (2023) e Revolução (Sem) Sangue (2025). No pequeno ecrã, passou por títulos como Duarte & Companhia, Perfeito Coração, Equador, Médico de Família e Conta-me Como Foi, como narrador. Uma voz que também se estendeu a vários projetos de animação e publicidade.
Fundador e editor da independente e irreverente Antígona, em 1979, publicando obras de cariz anti-autoritário, como 1984, de George Orwell; Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; A Desobediência Civil, de Henry David Thoreau; O Papalagui, de Tuiavii de Tiávea; ou As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano. Paralelamente, editava pensadores da corrente de pensamento marxista, de Karl Marx a Noam Chomsky - bem como os seus precursores liberais e libertários: Voltaire, Rousseau, Sade e Condorcet.
Deputado à Assembleia da República em várias legislaturas, pelo Partido Socialista, foi ministro da Indústria e Tecnologia do IV Governo Provisório, liderado por Vasco Gonçalves, em 1975. Foi ainda ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território no XIII Governo, quando António Guterres foi primeiro-ministro.
Central português, foi internacional pela seleção, capitão e campeão europeu pelo FC Porto em 2003/04 e ainda oito vezes campeão nacional. Pelos azuis e brancos, conquistou também cinco Taças de Portugal e seis Supertaças. Tornou-se depois treinador, mas em 2024 regressou ao FC Porto como diretor para o futebol profissional, sob a alçada no novo presidente Andé Villas-Boas.
Jornalista português, assumiu as funções de diretor do Expresso entre 1983 e 2005 e foi fundador e diretor do semanário Sol entre 2006 e 2015. Era autor de vários livros de política e história e de também de quatro romances.
Ao longo de uma carreira de maia de 50 anos, a fadista foi duas vezes vencedora da Grande Noite do Fado de Lisboa. Atuou em várias casas de fado em Lisboa, e em palcos estrangeiros, o que lhe valeu em 2013 o Prémio Amália/Melhor Intérprete. Em 2003, a Casa da Imprensa atribuiu-lhe o Prémio Carreira.
Escritora, e a última das "Três Marias", trio literário composto também por Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, autoras das Novas Cartas Portuguesas (1972), um instrumento contra a ditadura e a sociedade patriarcal. Em 2024 tinha sido incluída, numa lista elaborada pela estação pública britânica BBC de 100 mulheres mais influentes e inspiradoras de todo o mundo.
Secretário de Estado da Juventude do primeiro governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, entre 1990 e 1991. Foi igualmente secretário de Estado, mas desta vez da Justiça, nos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Depois passou a secretário-geral do PSD quando Marques Mendes liderava o partido. Foi ainda líder da bancada parlamentar dos sociais-democratas durante o governo de José Sócrates, aquando da liderança de Passos Coelho.
Na adolescência, estudou dança no Conservatório, mas foi nos anos 90 que se popularizou, enquanto vocalista da Ala dos Namorados. Com os músicos Olavo Bilac e Tozé Santos criou o projeto Zeca Sempre, do qual foi editado um álbum; e a solo editou quatro, entre 1999 e 2022. O projeto mais recente onde estava envolvido intitulava-se Nuno Guerreiro & Mau Feitio, composto por músicos do Algarve.
Nomeado, no início de maio de 2024, diretor do Centro de Ciência do Plasma e Fusão do MIT, um dos mais reputados do mundo, foi aluno do Instituto Superior Técnico, onde iniciou o caminho da sua investigação com foco na física teórica e nas suas aplicações na fusão. Foi premiado por diversas vezes, incluindo o Prémio Thomas H. Stix da Sociedade Americana de Física, em 2015, o Prémio Carreira da Fundação Nacional de Ciência, em 2017, o Prémio Ruth e Joel Spira de Excelência no Ensino da Escola de Engenharia do MIT, em 2022, e o Prémio Presidencial de Início de Carreira para Cientistas e Engenheiros, 2025.
Fez parte da redação fundadora da TSF e foi o primeiro jornalista a noticiar o incêndio de 1988 no Chiado. Esteve três anos na rádio, passando na década de 1990 para a RTP. Seguiu-se uma década na TVI e dois anos na SIC, tendo sido ainda correspondente do Euronews em França, além de várias colaborações com jornais e revistas nacionais. Em 2010, abandonou a vida de jornalista para se tornar assessor de imprensa.
Referência da radio portuguesa e apresentadora de televisão, conhecida pelo título do programa "A Amiga Olga", de 1993, na TVI. Mas durante mais de duas décadas, entre 1979 e 2000, apresentou o diário "Despertar", na Rádio Renascença, onde partilhou a antena com António Sala.
Ficou conhecida como a apresentadora do programa "Nutícias", emitido em 2002 e 2003 pela SIC Radical, num formato polémico onde a apresentadora tirava a roupa enquanto lia as notícias. Com o fim do programa, afastou-se da televisão.
Militar e político português, ficou conhecido por ser o último Governador de Macau, na década de 90, e, anteriormente, Ministro da República para os Açores. Rocha Vieira teve nas mãos o delicado processo de transferência da soberania de Macau de Portugal para a China. Em 2015, foi condecorado pelo Presidente da República, Cavaco Silva, com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Maioria dos problemas que afetam o sistema judicial português transita, praticamente inalterada, de um ano para o outro. Falta de magistrados do Ministério Público e de oficiais de justiça continua a ser uma preocupação central. A esta escassez humana soma‑se a insuficiência de meios materiais e tecnológicos.
O Almirante Gouveia e Melo adoptando um estilo quezilento e anti-político deixou pelo menos uma coisa bem clara: não tem jeitinho algum para a função a que se candidata. Afogar-se-á no aquário das presidenciais.
Este ano de 2025 acabou com a Ordem Internacional Liberal. Parece vir aí uma nova Ordem das Grandes Potências, baseada na Força, já não nas regras. Mas ainda só estamos a iniciar a Transição. Trump fez um primeiro ano de segundo mandato desastroso. Putin agradece e tentará, em 2026, aproveitar o triunfo de ter "conquistado" Washington, apesar de, no terreno, ter falhado a tomada de Kiev. Preparem-se para alguns anos de incerteza, risco e nevoeiro. Nós, europeus, ainda não sabemos lidar com a perda americana