Sábado – Pense por si

A extraordinária vida da monarca viva com o reinado mais longo da História

Sónia Bento
Sónia Bento 06 de fevereiro de 2022 às 17:59

Quase a completar 96 anos, e 70 no trono, a Rainha de Inglaterra não dá sinais de querer a abdicar e mais de metade dos britânicos quer que continue como Chefe de Estado.

Quando nasceu, a 21 de abril de 1926, Elizabeth Alexandra Mary era a terceira na linha de sucessão ao trono depois do seu tio Eduardo, príncipe de Gales, e do seu pai, o príncipe Alberto, duque de Iorque. Não era esperado que Isabel se tornasse rainha, já que o príncipe de Gales era jovem e todos esperavam que se casasse e tivesse filhos. Quando o seu avô, o rei George VI morreu em 1936, é o tio Eduardo VIII quem ascende ao trono. No mesmo ano, abdicou para se casar com Wallis Simpson, uma americana divorciada, provocando uma crise institucional. É aí que o duque de Iorque, pai de Isabel sobe ao trono como George VI, ficando ela como futura rainha, o que aconteceu em fevereiro de 1952, com a morte do pai, George VI. Tinha 25 anos e dois filhos, Carlos e Ana. Ao longo do seu reinado tem batido recordes: em 2015, destronou a rainha Vitória; em 2017, foi a primeira monarca britânica a comemorar o jubileu de safira (65 anos) e agora atingirá a platina. Se chegar a maio de 2024, ultrapassará a marca lendária de Luís XIV – 72 anos de reinado.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.