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Um ano depois da morte, Inglaterra recorda Isabel II, a rainha e mulher "extraordinária"

Márcia Sobral
Márcia Sobral 08 de setembro de 2023 às 17:44
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Data marca ainda o primeiro ano do reinado de Carlos III. O ano das cerimónias de coroação e dos escândalos familiares.

Foi no dia 8 de setembro de 2022 que Isabel II, arainha mais duradoura de Inglaterra, morreu aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia. Um ano depois, o filho e atual monarca recorda, "com grande carinho", a vida e o serviço da mãe.

REUTERS/Susannah Ireland

Ainda assim, o dia não será marcado por grandes formalidades ou protocolos. Carlos III e Camilla resguardaram-se e, durante o período da manhã, estiveram num serviço religioso particular, numa igreja privada em Balmoral, Escócia. À saída, conversaram com alguns populares e antigos funcionários de Isabel II.

Emitiram ainda um comunicado onde agradeceram "o amor e apoio" que foidemonstrado aos atuais monarcasque, durante este ano, deram "o melhor para servir todos".

Andrew Milligan / REUTERS

O príncipe William e a mulher, Kate, também já prestaram as suas homenagens na Catedral de St Davids, na Escócia, e, nas redes sociais, escreveram: "Todos sentimos a sua falta".

Já o Palácio de Buckingham partilhou um retrato da falecida rainha que só tinha sido exibido numa exposição enquanto Rishi Sunak, primeiro-ministro, afirmou que passado um ano a "devoção" da rainha ao Reino Unido e à Commonwealth "parece maior", "mais profunda" e agradeceu a vida de uma mulher que considerou ser "extraordinária".

REUTERS/Toby Melville

O primeiro ano de reinado de Carlos III foi marcado pelascerimónias de coroação, o maior evento realizado no Reino Unido nos últimos anos. Mas os 356 dias de poder também lhe deram algumas dores de cabeça, tanto pelas polémicas em torno do seu filho mais novo e da nora,Harry e Meghan, como pelas amizades do seu irmão André com Jeffrey Epstein.

Ainda assim, a maioria dos ingleses que segue a família real parece ter uma visão positiva do seu reinado. A grande batalha de Carlos III vai ser conseguir seduzir as gerações mais jovens que há muito pedem o fim da monarquia.

REUTERS/Hollie Adams
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