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A investigação apoiada pelo Palácio de Buckingham está a ser realizada em parceria pela Historic Royal Palaces e pela Universidade de Manchester e deve estar concluída até 2026.
Depois da publicação de um documento que comprova a participação de um monarca numa empresa de comércio de escravos o rei Carlos III afirmou pela primeira vez o seu apoio a investigações sobre os vínculos históricos entre a monarquia britânica e a comercialização transatlântica de escravos.
REUTERS/Henry Nicholls
O caso foi exposto pelo jornal britânico The Guardian que teve acesso a umdocumentoque demonstra a transferência de mil libras em ações da Royal African Company do vice-governador da empresa, Edward Colston, para o rei Guilherme III. Além disso foi também publicada umainvestigaçãosobre o envolvimento e investimento de sucessivos monarcas britânicos.
Em resposta o Palácio de Buckingham divulgou uma declaração de Carlos III onde é referido que apoia um projeto de investigação, feita em parceria pela Historic Royal Palaces e pela Universidade de Manchester, sobre o envolvimento da monarquia no comércio de escravos.
Um porta-voz do palácio afirmou: "Esta é uma questão que sua majestade leva profundamente a sério. Como sua majestade disse À receção dos chefes de governo da Commonwealth: ‘Não consigo desrever a profundidade da minha tristeza pessoal pelo sofrimento de tantos, enquanto continuo a aprofundar a minha própria compreensão do impacto duradouro da escravidão’".
O mesmo porta-voz avançou que desde esse momento o rei "continuou com vigor e determinação" partilhando ainda que "A Historic Royal Palaces é parceira num projeto de pesquisa independente, iniciada em outubro do ano passado" esta investigação tem como objetivo explorar "as ligações entre a monarquia britânica e o comércio transatlântico de escravos durante os séculos XVII e XVIII" e é esperado que esta investigação esteja concluída até 2026.
A família real está a "apoiar esta pesquisa através do acesso à coleção real e aos arquivos reais".
Esta foi a primeira vez que o Palácio de Buckingham declarou publicamente que apoio qualquer tipo de investigação relacionada com uma parte da história da família mais problemática. Ainda assim vários historiadores especializados no tema já referiram que esta declaração deve ser atendida com cautela e que o Palácio pode ainda fazer mais.
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