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Pedido surge três dias depois de um ataque sem precedentes de Israel no Qatar.
A Alemanha, a França e o Reino Unido pediram esta sexta-feira “a suspensão imediata das operações militares israelitas na Cidade de Gaza", após o anúncio da intensificação dos ataques à capital do enclave palestiniano.
Israel destrói torre na cidade de GazaAP Photo/Leo Correa
"Pedimos urgentemente a suspensão imediata das operações militares israelitas na Cidade de Gaza, que estão a provocar deslocações em massa de civis, baixas civis e a destruição de infraestruturas críticas", de acordo com um comunicado conjunto das diplomacias alemã, francesa e britânica, divulgado por Berlim.
O apelo refere-se também à ONU e às organizações não-governamentais humanitárias, para que possam trabalhar “em segurança e em grande escala em toda a Faixa de Gaza”, incluindo a região norte do território.
O grupo islamita palestiniano alegou que o ataque teve como objetivo minar as negociações de uma trégua na Faixa de Gaza, após Israel ter aceitado uma proposta dos Estados Unidos, que, a par do Qatar e Egito, são mediadores entre as partes.
A iniciativa dos países europeus foi também divulgada no dia em que a Assembleia-geral da ONU aprovou por larga maioria uma declaração que incentiva a solução de dois Estados como solução para o conflito israelo-palestiniano e exclui o Hamas da gestão da Faixa de Gaza.
O texto, preparado por França e Arábia Saudita, foi aprovado com 142 votos a favor, incluindo Portugal, e 10 contra, num pequeno grupo de países que integra Israel, Estados Unidos, Argentina e Hungria. Doze outros estados abstiveram-se.
A chamada “Declaração de Nova Iorque”, já saudada pela Autoridade Palestiniana e condenada por Israel, defende medidas "tangíveis e irreversíveis" no sentido de uma solução política, com ações concretas o mais breve possível para alcançar um Estado palestiniano "independente, soberano, economicamente viável e democrático".
Ao mesmo tempo, condena os ataques perpetrados em 07 de outubro de 2023 pelo Hamas no sul de Israel, que mataram cerca de 1.200 pessoas e desencadearam o atual conflito na Faixa de Gaza, e adverte o grupo palestiniano que “deve libertar todos os reféns" na sua posse, num total estimado de 48, dos quais 20 ainda estarão vivos.
"No contexto do fim da guerra em Gaza, o Hamas deve cessar o exercício da autoridade sobre a Faixa de Gaza e entregar as armas à Autoridade Palestiniana, com o apoio e a colaboração da comunidade internacional, em conformidade com o objetivo de um Estado da Palestina soberano e independente", declara ainda o texto hoje aprovado.
De acordo com uma fonte da presidência francesa citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), esta declaração deve ser vista como a base para a reunião que Paris e Riade vão copresidir este mês em Nova Iorque, na qual o Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu reconhecer o Estado Palestiniano.
Portugal e outros países, como Canadá e Austrália, também se preparam para reconhecer o Estado Palestiniano no final deste mês, enquanto o Reino Unido indicou que também o fará se Israel não tomar medidas que conduzam ao fim do conflito na Faixa de Gaza.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou que "não haverá Estado palestiniano" e que os territórios em discussão pertencem a Israel.
O conflito na Faixa de Gaza já provocou mais de 64 mil mortos, na maioria civis, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, e um desastre humanitário sem precedentes na região.
A ONU declarou a região da Cidade de Gaza como em situação de fome, quando Israel tem em marcha um plano militar para ocupar a capital do território e expulsar centenas de milhares de habitantes, e que prevê o desarmamento do Hamas e a recuperação dos reféns antes de entregar o enclave a uma gestão civil não hostil a Telavive.
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