Sábado – Pense por si

Clara Pinto Correia: “Era para ter ficado numa cadeira de rodas. O médico disse-me que foi um milagre”

Raquel Lito
Raquel Lito 01 de janeiro de 2025 às 23:00

Intelectual de proa, bióloga e romancista, casou-se três vezes, uma delas em Las Vegas com botas de pele de cobra. Adotou dois miúdos, teve uma depressão, declarou insolvência e deu explicações para pagar as contas. Sobreviveu a um acidente, nunca largou a escrita e mudou-se para Estremoz, a terra do seu primeiro amor.

A porta de madeira range, num segundo andar sem elevador. Lá dentro, subimos mais 17 degraus, em dois lanços, até chegarmos ao refúgio de Clara Pinto Correia. Não está sozinha no T5 do século XVIII, arrendado no centro histórico de Estremoz. O galo da Malásia (Jeremias) anda pelo terraço, enquanto o rafeiro alentejano de 43 kgs (Sebastião) ladra pela casa.

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