Jovem estudou na universidade onde ocorreu o assassinato e tinha uma bolsa de estudos. Não era filiado de nenhum partido e havia fotos suas a segurar armas.
As autoridades identificaram esta sexta-feira Tyler Robinson, de 22 anos, como suspeito de ter assassinado o influencer conservador Charlie Kirk, de 31 anos, na quarta-feira. Segundo o governador de Utah, Spencer Cox, o jovem foi detido na quinta-feira pelas 22h locais.
Tyler Robinson, suspeito da morte de Charlie Kirk na Universidade de UtahUtah Governor's Office via AP
Ao que tudo indica, Robinson ter-se-á entregado às autoridades depois de ter sido denunciado pelos familiares, escreve o site G1. Um deles disse à polícia que jantou com o jovem a 10 de setembro e que nesse mesmo dia o suspeito "mencionou que Charlie Kirk estava a vir para [a Universidade de Utah]", onde o ativista foi baleado. Além disso, o rapaz terá ainda admitido que não gostava do influencer- o que fez com que o familiar o descrevesse como uma pessoa "cheia de ódio". Já um amigo da família revelou ao gabinete do xerife do condado de Washington que "Robinson lhe tinha confessado ou dado a entender que tinha cometido o incidente".
Quem é Tyler Robinson?
Tyler Robinson tem 22 anos e é atualmente o principal suspeito pela morte de Charlie Kirk. Apesar de o governador Spencer Cox ter afirmado que o jovem "não era estudante na Universidade de Utah", a faculdade avançou que ele já tinha sido aluno nesta instituição de ensino no primeiro semestre de 2021, e que até conseguiu uma bolsa de estudos após um excelente desepenho académico na Pine View High School (ensino secundário). No entanto, por alguma razão, deixou de frequentar a universidade.
No mesmo ano, Tyler terá visitado esta faculdade com a sua mãe - que foi identificada como Amber Jones Robinson. No Facebook, a mulher - que chegou a frequentar este estabelecimento e que é assistente social numa empresa de saúde sem fins lucrativos - escreveu: "Foi ótimo passar algum tempo a sós com este menino".
Amber Jones Robinson publicava várias fotografias dedicadas à família no Facebook, antes de ter apagado a sua rede social esta sexta-feira. Numa das publicações, Tyler Robinson aparecia com os seus irmãos a segurar armas - embora este cenário não seja incomum nos EUA. Além das fotografias dedicadas à família, a mãe também documentava algumas viagens, como aconteceu numa ida ao Alasca, ao Caribe e à Disneylândia, refere a agência de notícias Reuters.
Apesar de Robinson ser agora apontado como suspeito pela morte de Charlie Kirk, o jovem não terá antecedentes criminais, de acordo com a Reuters. Sabe-se além disso que não era um eleitor registado e que não era filiado de nenhum partido político. Era visto como um votante "inativo", já que havia votado apenas nas duas últimas eleições.
Segundo o governado de Utah, Robinson havia-se tornado "mais politizado nos últimos anos" e radicalizado o seu discurso. Tinha ideais anti-fascistas, e a prova foi a mensagem que deixou nas balas que terá usado para matar Kirk: uma delas continha a mensagem: "Olá fascista", e a outra apresentava referências a uma canção italiana anti-fascista: "Oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao ciao". Já outras continham piadas: "Se estás a ler isto és gay".
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