Luís Manuel da Silva Rodrigues, CEO da SATA, será o novo presidente da TAP. Também o chairman da companhia aérea, Manuel Beja, sai.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o acordo feito entre Alexandra Reis e a TAP, que ditou que a ex-secretária de Estado recebesse uma indeminização de 500 mil euros é nulo pelo que Alexandra Reis terá de devolver um valor de €450 mil. Esta foi a conclusão do relatório final da auditoria da Inspeção-Geral das Finanças relativamente ao pagamento de 500 mil euros de indemnização a Alexandra Reis, após a sua saída da TAP.
TIAGO PETINGA/LUSA
No seguimento do mesmo caso, Christine Ourmières-Widener foi demitida do cargo de presidente executiva da TAP. Manuel Beja, que também pretencia à direção da companhia aérea, desde junho de 2021, foi também demitido com justa causa.
O ministro das Infraestruturas João Galamba informou que o cargo de Ourmières-Widener será agora ocupado pelo presidente da SATA Luís Manuel da Silva Rodrigues.
"Essa conclusão decorre da necessidade de repor a legalidade e por outro lado, torna exigível a devolução das verbas indevidamente pagas", garantiu Fernando Medina. O relatório será enviado para o Tribunal de Contas para apurar "as responsabilidades financeiras dos administradores envolvidos". O ministro das Finanças diz que o caso levantou "legítima indignação".
Sobre responsabilidades políticas, Fernando Medina escusou-se a dar respostas.
A presidente executiva da TAP já tinha garantido que vai cumprir as conclusões do relatório final, independentemente de quais forem as decisões tomadas pelo Governo, mesmo que a decisão passe por uma reintegração da ex-administradora da TAP - contudo, o relatório não inclui informação sobre essa possibilidade.
Fernando Medina partilhou com os jornalistas que o Governo considerou que este era o momento de "virar a página" da relação entre os portugueses e a TAP, de forma a que esta seja também uma companhia mais "viável".
A indemnização levantou dúvidas jurídicas relativas ao Estatuto do Gestor Público. Não só pelos termos do acordo, mas porque meses depois de ter recebido a compensação, a gestora foi nomeada para a presidência da NAV.
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