O Negócios adianta que Pedro Nuno Santos aceitou as condições da ex-CEO da TAP de manter funções noutras empresas, e que isso ficou previsto no contrato da gestora, o dirigente socialista vincou que o contrato foi feito com equipas jurídicas das duas partes.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assumiu esta sexta-feira toda a responsabilidade política do que se passou na TAP, dossiê que geriu enquanto ministro das Infraestruturas.
PAULO NOVAIS/LUSA
"Eu assumo todas as responsabilidades no que diz respeito à TAP (...) Aquilo que verdadeiramente interessa do ponto de vista da responsabilização política é que eu assumo a responsabilidade política, enquanto ministro, de tudo o que se fez na TAP e é isso que é verdadeiramente importante", afirmou o socialista no final de uma visita ao CEiiA -- Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, no distrito do Porto.
Questionado pelos jornalistas sobre anotícia do Jornal de Negócios que hoje adianta que Pedro Nuno Santos aceitou as condições da ex-CEO da TAP Christine Ourmières-Widener de manter funções noutras empresas, e que isso ficou previsto no contrato da gestora, o dirigente socialista vincou que o contrato foi feito com equipas jurídicas das duas partes.
"O contrato é feito com as equipas jurídicas tanto da anterior CEO como da TAP, a equipa jurídica da TAP. É importante que nós tenhamos essa consciência", frisou.
A ex-presidente executiva da TAP foi exonerada por justa causa, em abril de 2023, no seguimento da polémica indemnização de meio milhão de euros à antiga administradora Alexandra Reis, que levou à demissão do então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e do seu secretário de Estado Hugo Mendes, e à constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à gestão da companhia aérea.
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