Influenciador de 31 anos, que morreu depois de ter sido baleado num evento, promoveu teorias da conspiração e em entrevistas a canais de televisão chegou a falar do caso Epstein.
O ativista conservador, Charlie Kirk, morreu esta quarta-feira (10) depois de ter sido baleado no pescoço enquanto discursava num evento na Universidade Utah Valle, Estados Unidos.
Charlie Kirk discursa num evento na Universidade Utah ValleTess Crowley/The Deseret News via AP
Tudo aconteceu por volta das 13h locais (20h de Lisboa), quando um tiro foi disparado a partir de um edifício do campus, localizado a 180 metros de distância de Kirk. O momento foi até captado em vídeos partilhados nas redes sociais.
A universidade chegou a informar que as autoridades haviam detido um suspeito, mas depois voltou atrás e corrigiu que afinal nenhuma pessoa havia sido detida.
Quem era Charlie Kirk?
Kirk nasceu em 1993, num bairro rico de Chicago, e foi no ensino secundário, quando conheceu Rush Limbaugh - uma das principais vozes conservadoras - que se começou a interessar pelo conservadorismo.
Foi com 18 anos, depois de ter sido rejeitado pela Academia Militar de West Point, que ele decidir fundar a Turning Point USA - uma organização conservadora estudantil e, ao que tudo indica, a "maior do país". Segundo a imprensa americana, as receitas deste grupo passaram de 4,3 milhões de dólares (€3,6 milhões), em 2016, para 92,4 milhões (€78,9 milhões), em 2023, sendo que grande parte deste dinheiro provinha de doações.
Só posteriormente é que Kirk se tornaria uma voz influente no universo Make America Great Again. Em 2020 fez até um discurso inaugural na convenção nacional do partido Republicano.
Com 31 anos, Kirk era um forte apoiante do presidente Donald Trump. Aliás, foi ele quem promoveu a teoria da conspiração sobre uma suposta fraude nas eleições presidenciais norte-americanas, em 2020. Além disso, era um entusiasta das manifestações - o que resultou na invasão ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021.
O influenciador era também conhecido pelos seus discursos extremistas. Aparecia regularmente em canais de televisão para partilhar as suas opiniões sobre diversos temas: em diversas ocasiões falou sobre o caso Epstein e mostrou o seu lado negacionista em relação às alterações climáticas. Segundo o jornal The Guardian, o seu grupo chegou até a pagar por publicidades nas redes sociais que continham informações falsas sobre a vacinação.
Além disso, Kirk era apresentador do popular podcast The Charlie Kirk Show e autor de três livros, incluindo de The Maga Doctrine: The Only Ideas that Will Win the Future (em português, "A Doutrina MAGA: As Únicas Ideias que Conquistarão o Futuro").
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.