Tanto Alberto Núñez Feijóo como Pedro Sánchez podem reivindicar direito a formar governo.
Em Espanha, 97% dos votos já foram contados e, apesar de o Partido Popular ter vencido as eleições, nenhum dos partidos nem nenhum dos blocos (PSOE/Sumar, ou PP/Vox) consegue formar maioria no parlamento de 350 lugares. O PP conseguiu 136 deputados contra os 122 do PSOE, ambos longe da maioria de 175+1.
REUTERS/Jon Nazca
O Vox conseguiu 33 deputados, menos 19 que em 2019. O PP de Alberto Núñez Feijóo ganhou mais 47. Juntos, conseguem 169 lugares no parlamento. Já o Sumar - com 31 lugares - e o PSOE têm 153 votos combinados. Nas sedes do PP e do PSOE, celebrou-se esta noite.
Os resultados apontam assim para meses de negociações para formar governo, ou então novas eleições ainda em 2023. Os espanhóis parecem ter rejeitado os extremos e o PP acaba por não ver as suas previsões de governar sem o Vox cumpridas.
Em 2016, Espanha passou dez meses em limbo político, de eleições em eleições. Em 2018, Sánchez conseguiu o poder e venceu novas eleições, mas detinha um governo de minoria em acordos com a extrema-esquerda e pequenos partidos. Há cinco anos que o líder do PSOE governa Espanha.
Deste modo, tanto o PP como o PSOE podem reivindicar a formação de governo. A abstenção foi quase de 30%.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres