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Foi criado um site onde se pode denunciar quem publicou sobre o homicídio de Charlie Kirk. Objetivo é "facilitar" despedimentos.
Trabalhadores em vários estados norte-americanos estão a ser despedidos devido às publicações feitas nas redes sociais a celebrar a morte do ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiro a semana passada. Depois da morte de Kirk surgiu um site onde é possível fazer denúncias de publicações consideradas "ofensivas" ou "insensíveis" relativamente ao homicídio do conservador que se tornou famoso pelos debates que organizava em campus universitários onde expunha as suas posições ultra-conservadoras.
Homenagem a Charlie com flores e mensagens de condolênciasAP Photo/Ross D. Franklin
De acordo com a Reuters, já houve despedimentos públicos, como uma vice-reitora de uma universidade no Tennessee ou um elemento de comunicação de uma equipa da NFL, mas somam-se mais denúncias de despedimentos pelas redes sociais.
Um dos primeiros casos de despedimento foi o do analista político e comentador da MSNBC Matthew Dowd que afirmou: " Não podem partilhar com estes pensamentos horríveis que têm e depois dizer essas palavras horríveis sem esperar que ações horríveis aconteçam”, ao vivo. Em resposta às críticas, a presidente da MSNBC Rebecca Kutler emitiu um comunicado em que descrevia as declarações de Dowd como “inapropriadas, insensíveis e inaceitáveis”.
O Departamento de Estado norte-americano avisou que iria estar atento a comentários vindos de cidadãos estrangeiros. “Em vista do horrível assassinato de uma importante figura política, quero ressaltar que os estrangeiros que glorificam a violência e o ódio não são visitantes bem-vindos no nosso país. Fiquei enojado ao ver algumas pessoas nas redes sociais a elogiar, racionalizar ou menosprezar o que aconteceu, e orientei os nossos funcionários consulares a tomarem as medidas”, escreveu o Secretário de Estado Adjunto, Christopher Landau.
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“Oh fascista! Apanha!”: O percurso, as balas com inscrições e a arma usada pelo suspeito de matar Charlie Kirk
Estas decisões têm levado muitas pessoas a questionar, nas redes sociais, o compromisso com o direito à opinião que os eleitores de direita mais radical nos Estados Unidos afirmam ter. Tem sido apontado como hipócrita a criação do site Expose Charlie’s Murderers (Expõe os assassinos do Charlie) onde se pede dicas sobre pessoas que estão a “apoiar a violência política online”. Ali podem ser denunciados os nomes, cidades e local de trabalho de pessoas que fizeram publicações de júbilo pela morte de Kirk. "Esta é a maior operação de despedimento na história”, lê-se no site.
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