Foi aprovado por unanimidade o requerimento do PCP para que a CPI tenha acesso a toda a correspondência e faturação relativas aos pagamentos feitos pela TAP a duas consultoras que assessoraram David Neeleman.
"Já não é comprar o cão com o pelo do mesmo, é comprar com os órgãos internos do cão". Foi assim que o deputado do PCP, Bruno Dias, classificou o negócio que levou a TAP a pagar a duas consultoras pelos serviços de assessoria que prestaram a David Neeleman na compra da companhia aérea.
José Sena Goulão/Lusa
Na audição de quarta-feira, o ex-secretário de Estado Hugo Mendes, confrontado com esta revelação, não deu mais pormenores sobre o pagamento, alegando desconhecer os contratos. No entanto, o PCP apresentou um requerimento para que sejam fornecidos mais dados à CPI sobre esta matéria, na reunião desta quinta-feira.
Os comunistas querem conhecer toda a troca de correspondência e faturação relativa aos pagamentos feitos pela TAP à Boston Consulting e à Seabury.
Segundo Bruno Dias, só à Seabury foram pagos pela TAP 16 milhões de euros em dois anos, sendo que foi esta consultora quem prestou assessoria ao empresário americano na negociação feita com a Airbus que lhe permitiu angariar os 226 milhões de que precisou para comprar a TAP.
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