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PSD leva transportes públicos ao debate quinzenal

04 de abril de 2019 às 07:51
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Partido liderado por Rui Rio abre debate quinzenal e confronta Costa com questões económicas e sociais.

O PSD escolheu as "questões políticas, económicas e sociais" para abrir o debate quinzenal com o primeiro-ministro no parlamento, esta quinta-feira, numa discussão em que o tema dos transportes públicos deverá também ser abordado.

Depois dos sociais-democratas, caberá à bancada do PS inquirir o líder do executivo, o socialista António Costa, tendo indicado como temas para o debate as "questões económicas e sociais".

As perguntas do BE deverão incidir sobre "políticas de saúde e políticas sociais, economia e relações internacionais", enquanto o grupo parlamentar do CDS-PP deverá abordar questões relativas às "políticas económicas, sociais e de soberania".

Quatro dias depois de ter entrado em vigor o passe único na Área Metropolitana de Lisboa, o PCP foi o único grupo parlamentar a colocar "os transportes públicos" entre os temas indicados para o debate quinzenal.

O novo passe Navegante Metropolitano custa no máximo 40 euros mensais por utente e permite viajar em todos os operadores de transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa, medida integrada no Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos.

No último debate quinzenal na Assembleia da República, em 19 de março, o PSD acusou o Governo de apresentar a redução dos preços dos passes apenas para Lisboa e Porto e sem aumentar os transportes, com o primeiro-ministro a responder que os sociais-democratas são simplesmente contra esta prioridade.

Além dos transportes públicas, os comunistas deverão ainda questionar o primeiro-ministro sobre o "investimento público" e a "tributação sobre o grande capital".

O PEV indicou como temas as "questões ambientais, sociais e económicas", enquanto o PAN irá falar sobre "prevenção de incêndios florestais e preservação de espécies protegidas".

No último debate quinzenal, coube a António Costa a intervenção inicial, dizendo que Portugal está "melhor preparado para lidar com uma conjuntura externa menos favorável", num momento em que se levantam "receios sobre o ritmo de crescimento da economia portuguesa".

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