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Falta de resposta da CML após partilha de dados revolta ativistas

Raquel Lito
Raquel Lito 25 de junho de 2021 às 14:00

Os manifestantes contra os regimes autoritários contam à SÁBADO como reagem à polémica. Pedem explicações à câmara, mas raramente as têm.

Foi por acaso que três ativistas russos se aperceberam de que os seus dados pessoais – nome completo, morada, telefone, email, número de cartão de cidadão – tinham sido enviados pela autarquia à embaixada da Rússia em Lisboa. Pavel Elizarov, de 35 anos, um dos visados, recorda àSÁBADOque ficou "em choque". Reparou que havia um histórico numemailremetido por um organismo de saúde afeto à Direção-Geral, a não recomendar a manifestação, agendada para dia 23 de janeiro de 2021 (das 12h às 15h), devido à pandemia. "A Câmara Municipal de Lisboa [CML] tinha enviado um mail para várias entidades e, entre ministérios, havia também o endereço eletrónico da embaixada russa. Primeiro pensámos que seria um erro técnico e questionámos a Câmara via email, a 22 de janeiro." Não obtiveram resposta.

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