
Comecei a gostar de histórias contadas pela minha avó. Num remoto Carnaval dos anos 80, quando aprendi a ler e escrever, decidi mascarar-me de ardina. Na 4.ª classe fiz a minha primeira incursão em entrevista, recorrendo a um velho gravador-tijolo. O entrevistado era o melhor aluno da turma; o tema, o Pai Natal ou, como ele dizia, "a mistificação de São Nicolau". Sou ainda do tempo dos telexes e, nos primeiros estágios, andei a distribuí-los em redações. Entre 1996 e 2000 passei por várias: Público, Lusa, Diário Económico e Semanário. Fixei-me durante cinco anos no tabloide 24 horas, até chegar à SÁBADO onde trabalho desde janeiro de 2005 na secção de Sociedade. Pelo meio lancei dois livros: Terceiro Sexo e, em coautoria com Inês Bastos, a biografia do juiz Carlos Alexandre. Mas do que mais gosto é de andar na rua em reportagem.