Sábado – Pense por si

Como os líderes partidários gerem o próprio dinheiro

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 07 de fevereiro de 2024 às 21:00

Luís Montenegro é o único que investe em ações, Mariana Mortágua a única senhoria, Pedro Nuno Santos é o que tem mais dívida, André Ventura tem toda a poupança numa conta à ordem. A maioria dos líderes dos partidos com assento parlamentar faz erros comuns na gestão das finanças pessoais.

André Ventura tem uma relação difícil com o dinheiro – não porque não o tenha, mas porque não liga nenhuma ao que vai acumulando. Na declaração de rendimentos e património entregue em fevereiro de 2023 no Tribunal Constitucional (TC), o líder do Chega indica como único ativo uma “conta à ordem” com um saldo de 86.038,86 euros – isto significa que poupou em média cerca de 769 euros mensais nos 21 meses desde a penúltima declaração. Mas, nem os sinais da inflação mais alta em 30 anos, nem as taxas melhores de outras opções sem risco – como os Certificados de Aforro, que nessa altura atraíam aforradores – levaram o líder populista a gerir a sua poupança, que há anos definha numa conta à ordem sem remuneração.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.