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Como os ministros gerem o seu próprio dinheiro

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 07 de agosto de 2024 às 23:00

Fortunas em contas à ordem, dívidas que podiam estar amortizadas, falta de poupança – erros dos ministros da AD são comuns a muitos portugueses. O que mostram as declarações de rendimentos da equipa de Luís Montenegro.

Metade dos ministros do Governo liderado por Luís Montenegro está nos 1% de agregados familiares que mais rendimentos declararam em 2023 e três quartos estão no top de 6%. Se olharmos para o património, cerca de 40% dos ministros (ao todo sete) estão entre os 2% de portugueses que declaram um património próximo ou acima de 1 milhão de euros. As conclusões são tiradas do cruzamento entre as declarações de património e de rendimento entregues na Entidade para a Transparência (EpT), com as estatísticas do Fisco e do Global Wealth Report, do banco UBS. Além de serem um instrumento de transparência, para controlo de variações patrimoniais e de conflitos de interesses, as declarações ajudam a perceber o estrato socioeconómico de quem governa. Permitem, ainda, perceber a gestão das finanças pessoais – como os ministros fazem erros comuns, o exercício dá pistas aos leitores sobre como gerir melhor as finanças pessoais.

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