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Debate. Um “aventureiro” e um “incompetente” tentam sacudir o radicalismo do capote

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 05 de fevereiro de 2024 às 23:26

O arranque dos frente a frente televisivos deixou a desejar. Se já se sabia que Pedro Nuno Santos e Rui Rocha estão em polos opostos e que não disputam eleitorado, nenhum conseguiu aproveitar verdadeiramente o momento para passar a sua mensagem com eficácia. Rui Rocha debitou mais medidas e beneficiou do lugar de oposição. Pedro Nuno Santos pontuou no "choque fiscal".

Apesar dos muitos sorrisos (amarelos) trocados, Pedro Nuno Santos (PS) e Rui Rocha (IL) só tinham uma ponte comum: discordarem de tudo o que o outro dizia. Da política fiscal, à intervenção do Estado na Saúde e na Habitação, a estratégia de ambos passou por tentar encostar o adversário à imagem de radical. O líder do PS socorreu-se da bandeira das contas certas - a que até há pouco tempo torcia o nariz - para chamar "aventureiro" a Rui Rocha e à sua "fantasia" de choque fiscal, atirando com a ameaça de austeridade. Já o presidente da Iniciativa Liberal (IL) acusou o socialista de insistir "em mais do mesmo", quando a sua governação foi "incompetente na habitação, na ferrovia, na TAP". 

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