O Exército e as autoridades israelitas acusam Sinwar de ser um dos cérebros do ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro em Israel. Foi nomeado depois da morte de Ismail Haniyeh, em Teerão, na semana passada.
O Hamas anunciou esta terça-feira que o seu chefe em Gaza, Yahya Sinwar, foi designado como novo líder político do movimento islamita palestiniano, uma semana após oassassínio em Teerão do seu antecessor, Ismail Haniyeh.
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
"O movimento de resistência islâmica anunciou a designação do dirigente Yahya Sinwar na liderança do gabinete político do movimento", indica o comunicado. Alguns minutos após este anúncio, diversos ‘rockets’ foram disparados desde a Faixa de Gaza em direção a Israel, numa ação reivindicada pelas brigadas Ezzedine Al-Qassam, o braço armado do Hamas.
O Exército e as autoridades israelitas acusam Sinwar de ser um dos cérebros do ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro em Israel, e que o tornou num dos homens mais procurados pelo Estado judaico. A sua designação como novo líder político do movimento islamista palestiniano surge apenas uma semana após o assassinato de Haniyeh em Teerão.
O Irão e o Hamas acusaram Israel de responsabilidade pelo ataque, mas as autoridades israelitas recusaram até ao momento qualquer comentário. Um responsável do Hamas já referiu que a designação de Sinwar como líder político envia uma "mensagem forte" a Israel, dez meses após o início do atual conflito.
Esta escolha "é uma mensagem forte dirigida ao ocupante [Israel] e pela qual o Hamas prossegue no seu caminho da resistência", declarou o responsável sob anonimato.
A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
O Exército israelita respondeu com uma devastadora campanha militar de represálias em Gaza que já provocou perto de 40 mil mortos, mais de 90.000 feridos, e um número indeterminado sob os escombros, de acordo com o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
A Agência de Proteção Civil de Gaza indicou ainda na segunda-feira ter recebido os corpos de 80 palestinianos não identificados que Israel tinha enterrado numa vala comum.
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