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Sinwar, o “carniceiro”

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 13 de agosto de 2024 às 23:00

O novo líder do Hamas usou óleo a ferver para obter confissões, enterrou pessoas vivas, matou o sobrinho do homem que o salvou. A ascensão de um homem com sede de vingança.

Yahya Sinwar foi condenado a quatro sentenças de prisão perpétua, em 1988, acusado pelo assassinato de dois soldados israelitas. A pena foi, depois, encurtada para 23 anos nas prisões israelitas, e o novo líder do Hamas libertado numa troca de prisioneiros que envolveu o soldado israelita Gilad Shalit, mas Sinwar não desperdiçou estas duas décadas de vida. Planeou uma vingança lenta, estudou o “inimigo”, investiu na sua formação, venceu um cancro no cérebro, e aperfeiçoou um estilo de liderança que levou guardas prisionais israelitas a assumirem medo do prisioneiro.

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