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Os perigos dos novos medicamentos para emagrecer

Lucília Galha
Lucília Galha 06 de dezembro de 2023 às 07:00

São muito eficazes, mas têm dois custos. Um é o preço, os injetáveis são caros e não estão comparticipados. Outro são os efeitos secundários. Há pessoas que abandonam a medicação porque passam dias inteiros maldispostas ou a vomitar. Há quem não consiga levantar-se da cama por causa das tonturas e até relatos de pensamentos suicidas associados à toma. Estes fármacos estão indicados para pessoas com excesso de peso e obesidade, mas há muita gente a fazê-los só por vaidade, sem que existam estudos que provem que são seguros quando não há doença.

Naquela noite, João Delgado, 42 anos, ficou especialmente aflito. Quando acordou para ir à casa de banho, sentiu uma enorme tontura. Seguiram-se suores frios e, ao mesmo tempo, começou a transpirar – suava tanto que chegava a pingar. A tensão também estava demasiado baixa. O formador estava sozinho em casa, mas, antes de chamar uma ambulância, ligou primeiro para a linha SNS24. Quando contou a sua história, não houve dúvidas do que teria de fazer: beber um copo de água com açúcar, elevar as pernas, e o mais importante, parar de tomar o Ozempic.

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