Dona do Ozempic contribui com 1,6% para o PIB da Dinamarca
Farmacêutica Novo Nordisk teve "um impacto significativo" para o crescimento da economia dinamarquesa no terceiro trimestre, devido ao forte aumento das exportações.
Farmacêutica Novo Nordisk teve "um impacto significativo" para o crescimento da economia dinamarquesa no terceiro trimestre, devido ao forte aumento das exportações.
Os sistemas públicos precisam de alarmes, alertas e indicadores automáticos. No caso de Obélix, era impossível não notar que uma única médica prescrevia milhares de embalagens em volume muito superior ao padrão clínico nacional.
Os clientes conseguiam assim ter acesso à comparticipação do Estado quando objetivo era perder peso.
Alarmado por ver cada vez pior, a estrela britânica acredita que a causa sejam as injeções que toma para perder peso.
A comparticipação destes remédios pode ter um custo de €600 milhões por ano. Mas especialistas apontam para os benefícios.
As projeções não são animadoras: até 2050 prevê-se que o número de demências triplique. Porém, nem tudo são más notícias: é possível mudar de rumo e prevenir quase metade dos casos. Pela primeira vez, em 15 anos, há medicamentos que abrandam a progressão da doença. Mas, a maior parte do trabalho está ao alcance de cada um. Não é preciso nada elaborado, basta estimular o cérebro. Sabia que conversar com os seus amigos cria mais neurónios do que fazer sudokus?
Um destes medicamentos, o Ozempic, também é utilizado para tratar a diabetes tipo 2.
Cada vez mais famosas assumem os tratamentos – com preços que atingem €7 mil – nas redes sociais, através de parcerias com clínicas. Os jovens começam a entrar nesta maratona de fundo, que nem sempre tem bons resultados. Cirurgiões alertam para os exageros e psicólogos para problemas de autoestima, agravados pelo espelho virtual.
Tratamentos para um mês custarão, na cadeia americana, apenas €427, ou seja, duas vezes menos no caso do Ozempic e três vezes menos no caso do Wegovy. Há ainda outros descontos adicionais para determinados grupos.
José Silva Nunes, presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, não acredita que as dificuldades que os pacientes com diabetes têm em aceder a medicamentos como o Ozempic sejam totalmente ultrapassadas com esta medida.
Nesta classe de fármacos inclui-se o Ozempic, desenvolvido para tratar a diabetes tipo 2, mas que está também a ser usado para combater a obesidade e ajudar à perda de peso.
Eliminam a sensação de fome e estão a revolucionar o tratamento da obesidade e de outras doenças crónicas provocadas pelo excesso de peso. Apesar de ter sido o primeiro país da Europa a declarar a patologia como uma doença crónica, Portugal ainda não comparticipa estes fármacos. Um erro e uma injustiça, defendem os especialistas.
Em causa está a disponibilidade dos medicamentos da classe dos agonistas dos recetores GLP-1 (semaglutido, dulaglutido, liraglutido e exenatido), onde se inclui o Ozempic, desenvolvido para tratar a diabetes tipo 2, mas que está também a ser usado para combater a obesidade e ajudar à perda de peso.
O Wegovy tem uma concentração superior e é direcionado exclusivamente para a gestão do peso. No entanto, sem apoio estatal, os pacientes terão de pagar cerca de 245 euros por mês pelo tratamento.
São já cinco os medicamentos para a obesidade disponíveis em Portugal, no entanto nenhum tem comparticipação. A SÁBADO falou com dois especialistas e as opiniões dividem-se entre o apoio aos fármacos e a precaução devido à falta de estudo sobre possíveis consequências no futuro.