Sábado – Pense por si

E se as empresas conseguirem ler os pensamentos dos empregados?

Raquel Lito
Raquel Lito 05 de dezembro de 2023 às 08:00

Em nome da segurança, já há algumas que medem a atividade cerebral dos trabalhadores para evitar que adormeçam ao volante, por exemplo. Até que ponto podem ser opressivas é outra questão. Guilherme Mucelin, investigador, explica à SÁBADO os perigos do uso abusivo deste modelo.

O futuro homem-máquina já esteve mais longe. A tendência a curto prazo é que os pensamentos humanos, de trabalhadores por conta de outrem, sejam codificados em algumas empresas por sensores colocados no cérebro. Acabaram-se as horas mortas, os momentos em que a cabeça vagueia. O chefe vai monitorizar tudo isso, algo que já acontece em algumas companhias estrangeiras de transportes – nomeadamente com motoristas e camionistas, para evitar que adormeçam ao volante e tenham acidentes. Noutra esfera, a gigante da informática Microsoft faz os primeiros testes para avaliar o nível de stresse dos funcionários quando têm reuniões virtuais consecutivas. Percebeu que faziam falta intervalos.     

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