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Vai usar transportes públicos durante a greve geral? Saiba os que estarão a funcionar

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Autocarros, metros e comboios vão estar a funcionar com limitações durante a greve geral desta quinta-feira.

A greve geral desta quinta-feira, 11 de dezembro, vai trazer alterações à  circulação de transportes públicos em Portugal. Autocarros, comboios, metros e aviões vão ter serviços reduzidos (ou não vão mesmo ter serviços). Veja aqui um guia abreviado das decisões das empresas de transportes:

Carris Metropolitana não indicou se os autocarros serão condicionados pela greve
Carris Metropolitana não indicou se os autocarros serão condicionados pela greve Rui Minderico

Área Metropolitana de Lisboa

Comboios

A CP publicou no seu site os horários previstos até sexta-feira, depois de a empresa ferroviária ter admitido que as perturbações começavam já esta quarta-feira com comboios de longo curso cancelados, entre Regionais, Intercidades e Alfa Pendular.

Nos comboios da Fertagus, com serviços mínimos na ordem de 25%, o primeiro comboio da manhã sai de Setúbal às 5h43 e o último às 9h23. No outro sentido, à tarde, o primeiro comboio sai de Roma-Areeiro às 16h13, enquanto o último está previsto para 21h53. No dia seguinte, os comboios retomam depois da meia-noite.

Autocarros

Nos autocarros da Carris em Lisboa, há 12 carreiras abrangidas pelos serviços mínimos. A transportadora assegura as linhas 703, 708, 717, 726, 735, 736, 738, 751, 755, 758, 760 e 767, ainda sem indicação de quais os horários, mas com a promessa de que serão reduzidos. A Carris Metropolitana ainda não indicou se os autocarros serão condicionados pela greve.

Metro

O Metropolitano de Lisboa decidiu que não terá serviço e não foram decretados serviços mínimos. Os restantes transportes da região vão funcionar com menos viagens.

Barcos

Nos barcos da Transtejo, são esperadas 25% das carreiras nos períodos entre as 6 horas e 09h30 e das 18h30 às 20 horas. De manhã, há dois horários do Seixal às 6h30 e às 8h20; da Trafaria às 7h30; de Cacilhas às 6h12, 6h45, 7h27, 8h05 e 8h50; do Barreiro às 6h15, 6h35, 6h45, 6h55, 7 horas e 7h10; e do Montijo às 7 horas e 8 horas.

Porto

Autocarros

Nos autocarros da STCP, a empresa admite que o serviço ficará condicionado até às 02h da madrugada de sexta-feira. No dia da greve geral, entre as 06 horas e as 21, estão assegurados serviços mínimos nas linhas 200, 201, 204, 205, 207, 208, 305, 500, 502, 600, 602, 701, 702, 704, 801, 901/906, 903 e 907. No entanto a empresa não diz qual a periodicidade dos autocarros.

As linhas 200, 204, 205, 305, 500, 502, 600, 602, 701, 702, 801, 901/906, 903 e 907 mantêm-se em funcionamento entre as 21h e as 00h30.

Até às 6 horas a STCP assegura todas as viagens nas carreiras intermunicipais 1M, 4M, 5M, 7M, 8M, 9M, 10M, 11M, 12M e 13M, sendo que a linha 3M terá viagens de hora a hora entre a 1 hora e as 5 horas.

Metro

O Metro do Porto vai ter a linha amarela em funcionamento entre o Hospital de São João e Santo Ovídio. As restantes linhas terão apenas viagens nas estações que têm em comum: entre Campanhã e Senhora da Hora. Nos dois troços, entre as 7 horas e as 20 horas, estão previstas pelo menos quatro ligações por hora em cada sentido. Nas restantes horas, são duas ligações por hora em cada sentido.

Coimbra

O metrobus do Sistema de Mobilidade do Mondego, operado pela Metro Mondego, vai funcionar na totalidade no troço atualmente aberto, entre Portagem e Vale das Flores. Mas haverá seis autocarros suspensos que farão os serviços alternativos ao ramal da Lousã.

Quanto aos autocarros de Coimbra, os SMTUC, a empresa municipal apenas avisa para já que a rede estará condicionada. "Os SMTUC comprometem-se a cumprirem, dentro do que é possível com os meios disponíveis, com as expectativas dos seus clientes", afirma.

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Algarve

Vai haver serviços mínimos na rede Vamus, os autocarros que percorrem a região do Algarve. Estão previstos também serviços mínimos nos autocarros urbanos da Próximo em Faro.

Os impactos nos transportes podem estender-se a outros operadores. Em declarações à Lusa, a presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), Cristina Torres, disse que os transportes da responsabilidade das autarquias é um dos setores que se espera ser mais afetados por esta paralisação.

Aviões

No que toca às companhias aéreas, a TAP e o grupo SATA também vão aderir à greve, o que significa o cancelamento de voos, garantindo serviços mínimos. A TAP vai contar com três voos de ida e volta para os Açores e dois para a Madeira, e um voo de ida e volta para a Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

Segundo a TAP, "os clientes estão a ser contactados com uma alternativa, caso tenham o seu voo cancelado", indicando que, "se o passageiro quiser proativamente antecipar ou adiar o seu voo desse dia para os três dias antes ou depois, poderá fazê-lo, sem custos" no 'site' e aplicação da TAP ou nas agências de viagens.

O grupo SATA ofereceu a possibilidade aos passageiros com reserva confirmada para o dia 11 de dezembro de alterarem gratuitamente as suas viagens para qualquer data compreendida entre 6 e 16 de dezembro de 2025. A Azores Airlines tem nove voos enquadrados nos serviços mínimos, abrangendo Ponta Delgada, Porto e Lisboa, Funchal e Terceira. Nas ligações inter-ilhas, estão assegurados voos que abrangem Ponta Delgada, Flores, Terceira e São Jorge.

Com Lusa

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