Depois da demissão de António Costa, as decisões cabem a Marcelo Rebelo de Sousa. Irá ouvir os partidos - que defendem eleições antecipadas - mas só falará ao País após reunir o Conselho de Estado.
Apósa demissão de António Costa, o Presidente da República ouve esta quarta-feira os partidos com assento parlamentar. Marcelo começa as audições às 11 horas, seguindo uma ordem: Livre, PAN, Bloco de Esquerda, PCP, Iniciativa Liberal, Chega, PSD e PS, apontando para que a última audição inicie às 19 horas.
Miguel Baltazar
Na terça-feira, 7, à noite, o Presidente da República deu um passeio pelos jardins de Belém e, aos jornalistas que o interpelaram, garantiu que só falará na quinta-feira, dia em que reúne o Conselho de Estado.
Na nota da Presidência acerca da convocatória aos partidos, Marcelo invocou a alínea e) do artigo 133.º da Constituição Portuguesa, que versa sobre a dissolução da Assembleia da República. Para que tal ocorra, deve ouvir os partidos e reunir o Conselho de Estado.
Na reação à demissão de Costa,os partidos pareceram concordar na necessidade de eleições antecipadas. À direita, PSD, Iniciativa Liberal, Chega e CDS querem que os portugueses vão a votos. À esquerda, do PCP ao Bloco de Esquerda, aconteceu o mesmo. E até o PS, partido do Governo e que tinha maioria no parlamento, afirmou-se preparado tanto para eleições como para mudança de liderança do executivo.
António Costa apresentou a sua demissão esta terça-feira após saber que iria ser alvo de uma investigação por parte do Supremo Tribunal de Justiça devido à exploração de lítio e hidrogénio. O seu chefe de gabinete,Vítor Escária, o presidente da Câmara de Sines,Nuno Mascarenhas, dois administradores da sociedade Start Campus e o seu "melhor amigo"Diogo Lacerda Machadoforam detidos e passaram a noite no Cometlis, em Moscavide, Lisboa. Os cinco arguidos só começarão a ser ouvidos na quarta-feira à tarde, para que lhes seja aplicada a medida de coação.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), estão em causa os crimes de prevaricação, de corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência. João Galamba, ministro das Infraestruturas, foi constituído arguido, sendo que o mesmo deverá acontecer a Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente, e Matos Fernandes, ex-ministro da mesma pasta.
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