No dia 5, o chefe do bloco parlamentar de Zelensky anunciou que o ministro da Defesa seria substituído. Contudo, Zelensky optou por não comentar a informação e o próprio ministro afirmou que não tinha sido informado de nada.
Apesar de ter sido divulgado que o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, iria ser substituído, não está ainda claro qual a verdadeira posição do presidente ucraniano. Esta segunda-feira, 6, Oleksii Reznikov anunciou que a Ucrânia iria começar a treinar com o novo armamento enviado pelo Ocidente e a ter formação para a utilização dos Leopard 2, face à expectativa de uma grande ofensiva russa. Partilhou ainda que não detinha nenhuma informação sobre qualquer remodelação e que pretendia rejeitar qualquer outra pasta que lhe fosse oferecida.
REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
No passado domingo, David Arakhamia, chefe do bloco parlamentar de Zelensky, avançou que o ministro da Defesa seria substituído pelo chefe dos serviços secretos militares, Kyrylo Budanov, uma vez que "a guerra dita mudanças na política de recursos humanos" e que, assim sendo, as agências de "força" da Ucrânia não deveriam ser chefiadas por políticos mas sim por membros ligados à defesa ou à segurança. David Arakhamia referiu ainda que Oleksii Reznikov seria transferido para o Ministério das Indústrias Estratégicas.
Volodymyr Zelensky não reagiu ao anúncio do líder parlamentar mas se essa remodelação ocorresse, seria a mais mediática troca no governo de Zelensky, depois de as últimas semanas terem sido passadas a tentar retirar de altos cargos pessoas relacionadas com escândalos de corrupção, com vista a aproximar a Ucrânia do Ocidente.
O próprio ministro da Defesa também se viu envolvido num escândalo de corrupção devido a um contrato feito para a alimentação do exército a preços altamente inflacionados, que levou um dos seus vice-ministros a ser demitido.
Zelensky pretende demonstrar que o país candidato à União consegue ser um administrador de fundos confiável.
Nas últimas semanas, a Ucrânia tem alertado para a possibilidade da Rússia estar a planear uma grande ofensiva para o fim de fevereiro, altura em que a invasão russa completa um ano. Na conferência dada no domingo, Oleksii Reznikov referiu que o país ainda não recebeu todo o armamento prometido pelo Ocidente, mas que neste momento a Ucrânia possui armamento suficiente para continuar a conter os avanços russos.
Apesar do ministro da Defesa ucraniano considerar que a Rússia não se encontra preparada para uma grande ofensiva acredita que o país invasor a deve iniciar na mesma "como um gesto simbólico". O líder ucraniano voltou a reforçar a sua crença numa vitória: "Tenho a certeza que venceremos esta guerra".
Putin promete não matar Zelensky
O antigo primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, afirmou numa entrevista a um canal israelita que o presidente russo lhe prometeu "não matar Zelensky".
Poucos dias antes da invasão à Ucrânia Naftali Bennett esteve enquanto chefe de estado israelita em Moscovo e encontrou-se com Vladimir Putin. Terá sido nesse momento que o presidente russo lhe garantiu não iria assassinar Zelensky.
De seguida o então presidente israelita transmitiu essa informação a Zelensky, que terá questionado: "Tem a certeza?", ao que Naftali Bennett respondeu: "Sim, 100%, ele não te vai matar".
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