Desde o início da guerra, sucedem-se as purgas e reviravoltas no Governo. Confiança total e alinhamento com a presidência fazem cair – ou subir – dirigentes.
Para além dos problemas no combate à corrupção, os críticos do Presidente ucraniano apontam-lhe um padrão crescente de autoritarismo.
O plano passa pela utilização de empresas de recrutamento para serviços mais especializados e a garantia de que aqueles que não querem ir para a linha da frente podem também ter um papel no exército.
Oleksii Reznikov, de 57 anos, foi demitido no passado domingo. Zelensky sugere que seja substituido por Rustem Umerov, mas a decisão ainda vai ser confirmada pelo parlamento ucraniano.
EUA acederam ao pedido ucraniano. Estas armas são proibidas por mais de 100 países, mas Rússia, Ucrânia e EUA não assinaram os tratados.
Ucrânia já reagiu, ao considerar que o governo russo está a espalhar mentiras. Dois drones terão ainda caído a 300 quilómetros de Moscovo.
"Estamos cientes de que o regime de Kiev está por detrás de uma série de ataques terroristas e planeia continuar as suas ações", alega o porta-voz do Kremlin.
A visita a Kiev de Helena Carreiras ocorre a convite de do ministro da defesa ucraniano, Oleksii Reznikov.
No dia 5, o chefe do bloco parlamentar de Zelensky anunciou que o ministro da Defesa seria substituído. Contudo, Zelensky optou por não comentar a informação e o próprio ministro afirmou que não tinha sido informado de nada.
Apesar do anúncio da retirada de militares russos de Kherson, governo ucraniano clarifica que esta ação poderá demorar vários dias.
"Os russos acham que [este ataque] vai ajudá-los, mas mostra o seu desespero", disse o chefe de gabinete da presidência ucraniana, na plataforma Telegram, acrescentando que foram usados 'drones' (aeronaves não tripuladas) de fabrico iraniano.
A ministra da defesa, Helena Carreiras, salientou que "não se trata apenas de equipamento militar, trata-se também de apoio médico e sanitário e humanitário".
Presidente norte-americano mostrou "otimismo cauteloso" a ministros da Ucrânia em encontros na Polónia. Rússia diz que insultos pessoais de Biden a Putin "estreitam a janela de oportunidade" para melhorar as relações entre Moscovo e Washington.
"Estão a destruir tudo, a bombardear e a matar todos, de uma forma indiscriminada", acusou Josep Borrell.
O mais recente esboço da bússola estratégica incorpora já a agressão militar da Rússia à Ucrânia, e a necessidade de a UE dar "um salto quântico" em frente, num "ambiente de segurança mais hostil".
Ministério da Defesa promete que soldados russos serão perdoados e receberão uma compensação de 5 milhões de rublos se baixarem as armas voluntariamente. "Para aqueles que continuam a comportar-se como ocupantes, não haverá misericórdia", diz o ministro ucraniano.
