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Após o motim, presidente russo e líder do grupo de mercenários Wagner
Vladimir Putin esteve reunido com Yevgeny Prigozhin, fundador do grupo Wagner, e os seus comandantes. Em discussão estava omotim armadoque o grupo de mercenários tentou levar a cabo contra o ministro da Defesa e o chefe das forças armadas, confirmou o porta-voz do Kremlin, esta segunda-feira.
Kremlin.ru/Handout via REUTERS
A reunião foi noticiada inicialmente pelo jornal francêsLibération, que afirmou que Prigozhin se tinha encontrado com Putin, o chefe da Guarda Nacional, Viktor Zolotov, e com o chefe dos Serviços de Informação Externa do SVR, Sergei Naryshkin.
Segundo Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, a reunião aconteceu cinco dias após o motim falhado. A rebelião armada foi considerada o desafio mais sério para Putin desde que chegou ao poder no último dia de 1999. Peskov disse ainda que o presidente russo tinha convidado 35 pessoas para a reunião, que durou três horas, e que entre eles estavam Prigozhin e os comandantes das unidades Wagner.
"A única coisa que podemos dizer é que o presidente fez a sua avaliação das ações da companhia [Wagner] na frente durante a Operação Militar Especial [na Ucrânia] e também fez a sua avaliação dos acontecimentos de 24 de junho [o dia do motim]", disse Peskov, citado pela Reuters.
"Os comandantes apresentaram a sua versão do que aconteceu (a 24 de junho). Sublinharam que são apoiantes e soldados convictos do chefe de Estado e do comandante supremo. Disseram também que estão prontos para continuar a lutar pela pátria", disse ainda.
A verdade é que o breve motim liderado por Prigozhin, no qual os combatentes Wagner tomaram o controlo da cidade de Rostov-sobre-o-Don, no sul do país e que é o quartel-general para a invasão da Ucrânia, acabou neutralizado por um acordo mediado pelo líder bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Apesar dos receios de Putin, Prigozhin afirmou que o motim não tinha como objetivo derrubar o governo, mas sim "levar à justiça" os chefes do exército e da defesa pelo que classificou de erros e ações pouco profissionais na Ucrânia.
Até à data, Putin não cedeu às pressões de Prigozhin e mantém em funções o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov. A marcha pela liberdade do grupo Wagner, como lhe chamaram, tinha como objetivo destituir estes dois responsáveis.
Na sequência do acordo que pôs fim à marcha do grupo Wagner em direção a Moscovo, Prigozhin deveria estar exilado na Bielorrússia. No entanto, segundo afirmou na semana passada Lukashenko,não o fez. Pelo contrário, Prigozhin terá regressado a São Petersburgo, a cidade onde se estabeleceu e conheceu Putin, e os combatentes Wagner também ainda não teriam aceitado a oferta de se mudaram para a Bielorrússia.
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