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Ascensão e segredos do grupo Wagner: o ofício deles era a morte e correu bem

João Carlos Barradas
João Carlos Barradas 21 de agosto de 2024 às 23:00

Um ano depois da morte de Yevgueny Prigozhin, dois jornalistas russos traçam o percurso do dinheiro, da corrupção do Kremlin e das ambições de Putin para explicar o sucesso do exército privado mais famoso do mundo.

Ilya Barabanov e Denis Korotkov não foram apanhados de surpresa pelo atentado que provocou a morte de Yevgeny Prigozhin e Utkin há precisamente um ano, a 23 de agosto de 2023. Foram os primeiros a investigar e desvendar o que estava por trás do bando mercenário Wagner, criado pelo tenente-coronel neonazi Dmitry Utkin e o conglomerado de negócios Concord, impulsionado pelo ex-presidiário e empresário Prigozhin. Barabanov – repórter do Novo Jornal de Moscovo, posteriormente correspondente do serviço russo da BBC, declarado “agente estrangeiro” em abril deste ano – e Korotkov – também colaborador do Novo Jornal e do site online Fontanka, de São Petersburgo – tiveram de abandonar a Rússia.

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