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Há hipóteses do presidente dos EUA ser galardoado, mas talvez não este ano. Candidaturas encerraram em janeiro.
Não poderia ser mais curioso. A apenas um dia de se saber quem é o grande vencedor do Prémio Nobel da Paz, eis que Donald Trump consegue um feito histórico: um acordo entre Israel e o Hamas baseado no seu plano de 20 pontos.
Donald TrumpAP Photo/Evan Vucci
Em julho deste ano, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou que nomeou o presidente dos Estados Unidos para o Nobel da Paz. Desde então que a ideia tem agradado o republicano, que diz merecer a distinção. "Eu mereço, mas nunca mo vão dar", disse em fevereiro deste ano na Sala Oval.
Esta questão está, no entanto, a dividir opiniões. Enquanto os seus apoiantes defendem que o republicano merece ganhar, por outro lado, há quem ridicularize esta ideia ao apontar as suas políticas controversas como motivo de exclusão: como aconteceu quando decidiu retirar os EUA da OMS. Há também quem ache "impossível" que isto aconteça, pelo menos este ano, tendo em conta que as candidaturas encerraram em janeiro.
Ainda assim, uma coisa é certa: Donald Trump herdou os dois piores conflitos deste século e em ambos mostrou vontade em os solucionar.
Guerra na Ucrânia
No caso da Ucrânia, só em dez meses o republicano reuniu-se uma vez com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, e duas vezes com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca. O primeiro encontro com Zelensky aconteceu em fevereiro, tendo ficado marcado por tensões. Já o segundo decorreu a 18 de agosto, onde juntamente com os líderes europeus foram planeados os próximos passos da guerra.
Porém, desde então que não tem havido quaisquer tipo de desenvolvimentos que sejam de conhecimento público, uma vez que Kiev exige a definição clara das garantias de segurança. Na quarta-feira, 8 de outubro, a diplomacia russa admitiu mesmo que grande parte da dinâmica criada pela cimeira Putin-Trump para acabar com a guerra se esgotou.
Guerra em Gaza
No caso do Médio Oriente, Donald Trump assumiu o seu segundo mandato enquanto vigorava um acordo de cessar-fogo de três fases, mas em março - dois meses depois de estar no poder -, este acordo foi interrompido. Desde então que se estava a assistir a intensas operações militares israelitas na Faixa de Gaza, tendo as conversações entre Israel e o Hamas estagnado.
A situação mudou, no entanto, na semana passada, quando o presidente dos Estados Unidos apresentou um plano de 20 pontos para alcançar a paz no Médio Oriente, e que visava, por exemplo, a libertação dos reféns - que deverá acontecer na próxima segunda-feira. Depois do republicano ter mostrado algum otimismo com esta proposta, partes do plano acabaram mesmo aprovadas por todas as partes envolvidas no conflito, na quarta-feira, tendo sido assinado na quinta-feira.
Pode Donald Trump ganhar o Prémio Nobel da Paz?
O Prémio Nobel da Paz é entregue todos os anos, a 10 de dezembro, no dia que se comemora a morte de Alfred Nobel, que se deu em 1896. O galardoado é, no entanto, anunciado pelo comité dois meses antes, este ano será amanhã, 10 de outubro.
Donald Trump tem pressionado para que o prémio lhe seja entregue, mas é bastante improvável que isso aconteça, uma vez que as candidaturas encerram em janeiro. Isto não implica, contudo, que o republicano não o ganhe no próximo ano - há probabilidades de acontecer. Volodymyr Zelensky mostrou-se até disponível na quinta-feira para nomear Trump para o Nobel da Paz se os Estados Unidos enviarem mísseis Tomahawk.
Desde o início do século XX que os Estados Unidos têm estado fortemente envolvidos nos processos de paz de vários conflitos. Por isso, se Donald Trump for nomeado, será o quinto presidente dos EUA a receber este prémio. O primeiro foi atribuído a Theodore Roosevelt, em 1906, por ter mediado o fim da guerra russo-japonesa. Seguiu-se depois Woodrow Wilson, que impulsionou a criação da Sociedade das Nações após a Primeira Guerra Mundial. Também Jimmy Carter e Barack Obama arrecadaram este prémio.
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