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Exército israelita alega que terroristas do Hamas seguiam nas ambulâncias, atacadas junto ao hospital. Escola do campo de refugiados de Jabalia também foi atacada.
Pelo menos 30 pessoas morreram em dois ataques separados de Israel a uma escola e a ambulâncias na Faixa de Gaza. As ambulâncias foram atacadas na sexta-feira, 3, e a escola durante a manhã deste sábado.
REUTERS/Anas al-Shareef
A Cruz Vermelha palestiniana denunciou que o ataque às ambulâncias matou 15 pessoas e causou mais de 60 feridos. Fonte da Cruz Vermelha relatou à agência noticiosa Reuters que uma das ambulâncias foi atingida "por um míssil disparado pelas forças israelitas" a dois metros da entrada do hospital al-Shifa, e que outro veículo do Ministério da Saúde de Gaza foi atingida a um quilómetro do hospital. Este último ataque nao causou mortos.
A mesma fonte frisa que atingir equipas médicas se trata de "uma grave violação das Convenções de Genebra", que estipula as regras do Direito Internacional Humanitário.
Em resposta às acusações, o exército de Israel disse ter atingido "uma ambulância identificada como estando a ser usada por uma célula terrorista do Hamas muito perto da sua posição na zona de batalha" e que vários terroristas foram mortos. O Hamas nega que houvesse militares na ambulância. O exército israelita não deu provas em como a ambulância estava ligada ao Hamas, remetendo mais esclarecimentos para mais tarde.
Já esta manhã um ataque à escola Al-Fakhoura, dentro do campo de refugiados de Jabalia, causou 15 mortos e dezenas de feridos. "As pessoas estavam a preparar o pequeno-almoço quando começou o bombardeamento. Encontrei as minhas duas filhas, uma delas tinha morrido e foi atingida na cabeça, a segunda foi ferida na perna... A outra menina também estava ferida com estilhaços", relatou um homem num vídeo obtido pela Reuters. A escola era gerida pela ONU, cujo secretário-geral reagiu ontem ao ataque às ambulâncias. "Estou horrorizado pelo ataque reportado na Faixa de Gaza a uma caravana de ambulâncias à porta do hospital Al Shifa. As imagens de corpos estendidos na rua à porta do hospital são devastadoras", salientou António Guterres.
De acordo com o Ministério da Saúde em Gaza, desde 7 de outubro, morreram 9.488 palestinianos, entre eles, 3.900 crianças.
Em Gaza, a comida escasseia e as pessoas estão a beber água salgada, segundo a Reuters. Os serviços médicos estão a colapsar.
Este sábado, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, vai encontrar-se com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, do Qatar, Emirados Árabes Unidos e Egito e representantes palestinianos em Amã, na Jordânia. Os líderes árabes irão frisar "a perspetiva árabe que pede um cessar-fogo imediato, a entrega de ajuda humanitária e maneiras de acabar com a deterioração perigosa que ameaça a segurança da região", adiantou o ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia.
Israel recusa um cessar-fogo até que todos os reféns sejam libertados. O país atingiu a casa de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, na Faixa de Gaza. Contudo, desde 2019 que este vive entre a Turquia e o Qatar.
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