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O secretário de Estado norte-americano refere que pausa humanitária permitia a entrada de ajuda em Gaza e facilitaria o trabalho para garantir a libertação dos reféns.
Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, instou esta sexta-feira Israel a suspender temporariamente a sua ofensiva militar em Gaza de forma a permitir a entrada de ajuda no enclave, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou a suspensão, a menos que os reféns sejam libertados.
Antony BlinkenREUTERS/Jonathan Ernst/Pool
O Secretário de Estado norte-americano esteve no Médio Oriente pela segunda vez este mês, a procurar uma forma de equilibrar o apoio de Washington a Israel na sequência do ataque do Hamas a 7 de outubro ao território israelita.
Embora os Estados Unidos tenham mantido o apoio incondicional a Israel, a sua retórica tem sido orientada no sentido de aumentar a ajuda humanitária a Gaza, tomando medidas de forma a evitar a morte de civis e estabelecendo pausas nos combates para facilitar o trabalho de libertação dos 240 reféns capturados pelo Hamas em Israel.
Blinken, numa conferência de imprensa, apelou a uma pausa humanitária afirmando que tal iria permitir a entrada de ajuda em Gaza. Também facilitaria o trabalho para garantir a libertação dos reféns e permitiria a Israel derrotar o Hamas.
Washington reconheceu que este processo leva tempo e exigirá a coordenação dos parceiros internacionais. "Nas nossas discussões de hoje foram levantadas várias questões legítimas, incluindo a forma de utilizar qualquer período de pausa para maximizar o fluxo de assistência humanitária, como ligar a pausa à libertação dos reféns, como garantir que o Hamas não utiliza estas pausas ou acordos em seu próprio benefício", afirmou Blinken na conferência de imprensa em Telavive.
"Estas são questões que precisamos de resolver urgentemente e acreditamos que podem ser resolvidas" referiu secretário de Estado norte-americano. Os Estados Unidos, tal como Israel, rejeitaram os apelos internacionais para cessar-fogo, mas tentaram persuadir Israel a aceitar pausas localizadas.
Após as declarações de Blinken, Netanyahu rejeitou a ideia numa declaração. "Deixei claro que continuamos com toda a força e que Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua a libertação dos nossos reféns."
Antes de uma reunião com o presidente israelita, Isaac Herzog, Blinken reiterou que Israel tem o direito de "fazer tudo o que for possível para garantir que este 7 de outubro não volte a acontecer".
Famílias de alguns reféns reuniram-se no exterior do complexo militar em Telavive, onde Blinken se encontrava com os líderes israelitas. As famílias apelaram a que não haja cessar-fogo até que o Hamas liberte todos os reféns.
Bliken afirmou que 100 camiões de ajuda humanitária entravam diariamente Gaza através da passagem de Rafah, a partir do Egito, mas mencionou que não eram suficientes. "Falei com os líderes israelitas sobre as medidas tangíveis que podem ser tomadas para aumentar a entrega sustentada de alimentos, água, medicamentos, combustível e outras necessidades essenciais, ao mesmo tempo que se adotam medidas para evitar desvios por parte do Hamas e de outros grupos terroristas", afirmou o secretário de estado norte-americano.
Já Hassan Nasrallah, líder do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irão no Líbano, também avisou os EUA de que se Israel não parasse o seu ataque a Gaza, o conflito poderia transformar-se numa guerra regional.
Blinken afirmou que Washington está determinado a não criar uma segunda ou terceira frente no conflito e que estava empenhado em dissuadir a agressão de qualquer das partes. Também quer garantir que o conflito não se alastre.
"No que diz respeito ao Líbano, ao Hezbollah e ao Irão, temos sido muito claros desde o início, estamos decididos a não abrir uma segunda ou terceira frente neste conflito", afirmou Blinken quando questionado sobre se os Estados Unidos estariam dispostos a utilizar o seu poder de fogo regional contra alvos no Líbano e no Irão.
Antony Bliken, chefe da diplomacia dos Estados Unidos, visitou o país pela última vez após o ataque do Hamas a 7 de outubro, no qual foram mortas cerca de 1.400 pessoas. Segundo as autoridades de Gaza, mais de 9 mil pessoas foram mortas desde que Israel lançou o ataque ao enclave.
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