O gabinete de Netanyahu garantiu que as declarações de Amihay Eliyahu não se baseiam na realidade e que " Israel e o exército estão a operar de acordo com os padrões mais elevados da lei internacional para evitar magoar inocentes".
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu suspendeu um membro do seu governo que considerou a ideia de Israel avançar com um ataque nuclear contra a Faixa de Gaza.
ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS/File Photo
O gabinete de Netanyahu indicou num comunicado que o ministro em causa, Amihay Eliyahu, foi suspenso "até indicação em contrário".
Amihay Eliyahu é ministro dos Assuntos de Jerusalém e pertence a um partido de extrema-direita que integra a coligação do governo. As suas declarações foram prestadas na rádio, ao responder à pergunta sobre se um ataque nuclear seria uma opção: "É uma maneira", disse.
De acordo com a agência noticiosa Reuters, nem Eliyahu nem o seu líder partidário acompanham o governo israelita na guerra contra Gaza, e não têm conhecimento privilegiado das capacidades nucleares de Israel.
"As declarações de Eliyahu não se baseiam na realidade. Israel e o exército estão a operar de acordo com os padrões mais elevados da lei internacional para evitar magoar inocentes. Continuaremos a fazê-lo até sermos vitoriosos", indicou Netanyahu na nota sobre o seu ministro.
Porém, Israel tem sido acusado de crimes de guerra, ao atacar campos de refugiados e hospitais, alegando que o Hamas usa civis como escudos humanos. Até agora, 9.500 palestinianos morreram, desde os ataques do Hamas a 7 de outubro.
O ministro suspenso defendeu as suas declarações: "É claro para qualquer pessoa que o que disse sobre o ataque nuclear era uma metáfora. Uma resposta forte e desproporcional ao terrorismo é necessária, o que irá clarificar aos nazis e aos seus apoiantes que o terrorismo não vale a pena."
Também foi questionado sobre se o ataque a Gaza não poria em perigo os reféns. "Na guerra, paga-se um preço", respondeu.
Um porta-voz do Hamas considerou que Eliyahu representa "o terrorismo de Israel sem precedentes que constitui um perigo para toda a região e para o mundo".
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