Secretário de Estado dos EUA está a visitar a região e apesar dos líderes árabes pedirem um cessar-fogo, insiste em pausas humanitárias.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez este domingo uma visita surpresa à Cisjordânia, onde se encontrou com o presidente da Autoridade Palestiniana. Blinken está a passar pela região devido à guerra entre Israel e o Hamas.
REUTERS/Jonathan Ernst/Pool
Antony Blinken e Mahmoud Abbas reuniram em Ramallah durante cerca de uma hora. Abbas insistiu num cessar-fogo imediato e na entrada de ajuda humanitária em Gaza. "Exigimos que os impeçam de cometer estes crimes imediatamente", disse Abbas, citado pela agência noticiosa palestiniana WAFA. "Não há palavras que descrevam a guerra do genocídio e destruição a que o nosso povo palestiniano está a ser sujeito em Gaza às mãos da máquina de guerra de Israel, sem respeito pelas regras da lei internacional."
Blinken respondeu que os EUA estavam comprometidos com a entrada de ajuda e o restabelecimento de serviços essenciais em Gaza.
"O secretário também expressou o compromisso dos EUA em trabalhar para a realização das aspirações legítimas dos palestinianos ao estabelecimento de um estado da Palestina", frisou o seu porta-voz Matthew Miller.
No sábado, 4, o norte-americano recusou os apelos a um cessar-fogo por parte de vários líderes árabes, pedindo em lugar disso pausas humanitárias a Israel. Crê que um cessar-fogo daria uma oportunidade ao Hamas de se reorganizar. Desde 7 de outubro, morreram quase 9.500 palestinianos.
Segundo a agência noticiosa Reuters, as prioridades do secretário de Estado norte-americano passam por impedir o alastrar do conflito na região e por discutir o futuro de Gaza caso o Hamas seja destruído, algo que é o objetivo de Israel.
Blinken defende uma Autoridade Palestiniana "eficaz e revitalizada", admitindo no entanto que outros países possam querer um papel na segurança e governação do território durante algum tempo.
Abbas tem 87 anos, e tem sido criticado devido às alegações de corrupção e incompetência da Autoridade Palestiniana. Não se sabe quem lhe poderá suceder.
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