Jornal The New York Times avançou que a sabotagem aos gasodutos foi conduzida por russos ou ucranianos pró-Ucrânia, citando informação secreta a que os EUA tiveram acesso.
A Rússia e a Ucrânia já reagiram à notícia do jornal norte-americanoThe New York Timesque avança que um grupo pró-Ucrânia esteve por trás da sabotagem dos gasodutos Nord Stream, em setembro de 2022.
Danish Defence Command/Handout via REUTERS
O vice-representante da Rússia junto da Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyanskiy, afirmou que a notícia "só prova que a nossa iniciativa de lançar uma investigação internacional sob a proteção do secretário-geral da ONU é muito oportuna".
A Rússia pretende levar a votação, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução em que pede a António Guterres que avance com esse inquérito. A votação dar-se-ia no final de março.
Já a Ucrânia assegurou que "não está absolutamente envolvida" nos ataques de 2022. A garantia foi dada por Mykhailo Podolyak, assessor do presidente Volodymyr Zelensky, à Reuters.
O jornalThe New York Timescita novas informações dos serviços de inteligência a que responsáveis norte-americanos tiveram acesso.
Os EUA não têm provas em como Zelensky ou membros da sua administração estiveram envolvidos na sabotagem, ou que os responsáveis agiram segundo diretivas dadas pelo governo ucraniano.
O ataque aos gasodutos que transportam gás da Rússia à Europa ocidental, em setembro de 2022, motivou especulação sobre a sua autoria. Aconteceu com recurso a explosivos que terão sido colocados por mergulhadores e levou à emissão de gás no mar Báltico.
O jornal indica que não há sinais do envolvimento do governo russo no ataque, e que os responsáveis seriam de nacionalidade russa ou ucraniana e que se opõem a Putin. Porém não especifica quantas pessoas estiveram envolvidas na operação, quem a dirigiu nem quem a pagou.
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