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Mais de 40 pessoas morreram num novo ataque a um campo de refugiados, que não foi reivindicado por Israel.
O campo de refugiados em Maghazi, entre a Cidade de Gaza e Khan Younis, foi atacado na noite de sábado para domingo. Pelo menos 47 pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde de Gaza liderado pelo Hamas, e dezenas ficaram feridas. Israel não reivindicou o ataque, indicando que estava a recolher informações sobre o sucedido.
Entre os mortos, contam-se pelo menos cinco crianças. À Associated Press, Arafat Abu Mashaia, que vive no campo, diz que o ataque abateu casas de vários andares: "Foi um verdadeiro massacre", relatou. "Todos aqui são pessoas pacíficas. Desafio que alguém diga que havia militantes [do Hamas] aqui."
À agência noticiosa Reuters, Saeed al-Nejma conta que estava a dormir quando se deu o ataque. "Toda a noite eu e outros homens estivemos a tentar tirar os mortos dos destroços. Encontrámos crianças, desmembradas, carne desfeita", afirmou.
A torre da água foi destruída, numa zona em que os recursos já escasseiam. Em Jabalia, campo de refugiados mais a norte na Cidade de Gaza, só uma padaria funciona, há pouca farinha e a água é retirada de reservas subterrâneas. Já não há combustível para geradores.
As pessoas receiam fazer o caminho até ao Egito, e a fronteira de Rafah esteve fechada no domingo depois de o Egito ter anunciado a suspensão das travessias devido ao ataque a uma ambulância. Vários estrangeiros aguardam na fronteira, e pessoas com nacionalidade alemã e egípcia presentes no local apelaram aos governos para os deixarem passar. "As coisas ficam mais perigosas em Gaza à medida que cada dia passa", frisou Majed al-Huwaihi, que tem passaporte alemão, à Reuters. Fontes egípcias adiantam à agência que ainda é permitida a passagem de camiões com ajuda humanitária.
Mais de 9.700 palestinianos morreram em Gaza desde o dia 7 de outubro, quando 1.430 israelitas morreram e mais de 240 foram feitos reféns.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.