Organização criminosa ameaça empresa de eletricidade próxima de Belém, cidade que recebe o evento
Os responsáveis pela segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30) estão preocupados com possíveis ações do Comando Vermelho durante o evento, onde por estes dias estão a ser discutidas as questões das alterações climáticas, em Belém, no Brasil. O Globo revela que a organização criminosa mais antiga do Rio de Janeiro - que tem ramificações por todo o país - ameaçou uma empresa de produção energética do Pará, precisamente o estado anfitrião do encontro.
A COP30 arranca segunda-feira, mas em Belém já está a decorrer uma cimeira de líderes AP
A empresa, localizada nos arredores de Belém, denunciou o caso ao governo federal, lembrando os riscos associados à realização da Cimeira de Líderes, que começou ontem, e à COP30, que arranca segunda-feira. Num comunicado urgente enviado ao Ministério de Minas e Energia, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Polícia Federal, a 'Verene Energia SA' revelou que a abordagem dos criminosos aconteceu junto de funcionários da 'Belém Transmissora de Energia S.A', por intermédio de um indivíduo que se identificou como membro do Comando Vermelho.
Segundo o Globo, que teve acesso ao comunicado da empresa, o alegado membro da organização exigiu a suspensão imediata das obras de expansão da subestação e a interrupção diária das operações no local a partir de 15h00.
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Vídeo mostra material apreendido em megaoperação da polícia contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro
"Este facto demonstra um risco iminente e ativo, não apenas à segurança dos colaboradores e ao património, mas à própria continuidade de um serviço público essencial, agravado pela proximidade da COP30", avisa a empresa no comunicado, pedindo, por isso, apoio. "A segurança desta instalação é vital para o sucesso da COP30, bem como para a segurança energética da população."
A cimeira de líderes, que termina esta sexta-feira, foi convocada pelo governo brasileiro e junta no mesmo local mais de meia centena de chefes de Estado e de Governo. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, e a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, estão presentes.
Recorde-se que o Comando Vermelho foi recentemente alvo de uma megaoperação militar no Rio de Janeiro - a envolver 2.500 agentes -, que causou a morte de 119 pessoas, incluindo 115 narcoterroristas que pertencerão à organização. Já é considerada a mais violenta operação policial da história do Rio de Janeiro, tendo sido criticada por muitos e elogiada por outros.
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Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.