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Águias e falcões combatem pragas animais nas cidades

Maria Espírito Santo 06 de maio de 2018 às 08:00

Afastam gaivotas dos cruzeiros e pombos dos centros comerciais. As aves de rapina vieram para ficar, a patrulhar os céus das cidades.

Quando chega, pelas 7 da manhã, ainda está frio e nublado. A estrutura de vidro, que rodeia o terraço, está embaciada: é o momento ideal para fazer voar a águia: "Só assim é que ela consegue ver o vidro e situar-se no espaço", explica Hugo Sousa. O tratador ainda está nos primeiros dias do novo trabalho com cenário privilegiado: de um lado tem a vista desafogada sobre Lisboa, do outro o rio Tejo. Está no topo do novo porto de cruzeiros de Lisboa, que contratou o serviço do especialista e de duas águias antes de arrancar a época alta, com o habitual corre-corre de navios e turistas.

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